Autoridades dos Estados Unidos encontraram dispositivos explosivos no carro de Thomas Matthew Crooks , o homem que teria tentado assassinar o ex-presidente Donald Trump no sábado. A informação foi divulgada pelo jornal Wall Street Journal neste domingo, com base em conversas com pessoas envolvidas na investigação.
Os policiais encontraram dois dispositivos explosivos no veículo de Crooks, que estava estacionado nas proximidades do comício de Trump em Butler, na Pensilvânia. Técnicos especializados em explosivos foram enviados ao local após diversas denúncias de pacotes suspeitos na área onde o atirador estava posicionado, segundo o WSJ.
Além disso, os investigadores revistaram a casa de Crooks e, de acordo com o New York Times, encontraram um terceiro explosivo. O FBI identificou Crooks como um jovem de 20 anos, morador de uma cidade a 80 km do comício, registrado como eleitor do Partido Republicano. Crooks conseguiu se posicionar no telhado de uma construção a menos de 140 metros do palco onde Trump discursava, armado com um fuzil AR-15 semiautomático.
A facilidade com que o atirador se posicionou levantou questionamentos e críticas ao Serviço Secreto pela falha de segurança. O atirador abriu fogo por volta das 18h10 (19h10 em Brasília), atingindo Trump na orelha e outras três pessoas. Uma delas morreu e outras duas ficaram gravemente feridas. O fuzil utilizado foi comprado por um membro da família de Crooks, possivelmente seu pai.
O crime chocou os EUA e provocou reações de adversários democratas. O presidente Joe Biden condenou a violência política e agradeceu pela recuperação de Trump. Ambos conversaram durante a noite, segundo a Casa Branca. O ex-presidente Barack Obama também condenou a violência e desejou uma rápida recuperação a Trump.
Trump fez um apelo à “união” dos americanos na manhã deste domingo, agradecendo pelas orações e mensagens de apoio e lamentando a morte de apoiadores feridos no comício. “Nós NÃO TEREMOS MEDO, mas em vez disso permaneceremos resilientes em nossa fé e desafiadores diante da maldade,” escreveu Trump na rede social Truth Social.
Após receber atendimento médico, Trump desembarcou em Nova Jersey e sua equipe confirmou que ele participará da Convenção Nacional Republicana, que começa na segunda-feira em Milwaukee, Wisconsin.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.