A Polícia Civil do Rio Grande do Norte investiga uma possível parceria financeira entre a facção carioca Comando Vermelho (CV) e a potiguar Sindicato do Crime, uma das responsáveis pela onda de ataques no estado, de acordo com o jornal local Tribuna do Norte.
“Recebemos a informação de que o Comando Vermelho estaria emprestando [ao Sindicato do Crime] cerca de R$ 200 mil para fortalecer o caixa deles e colaborar nos ataques”, afirmou ao veículo o delegado Luciano Augusto, diretor da Deicor-RN.
A Polícia Civil ainda afirmou que descarta uma possível trégua e aliança entre o Sindicato do Crime e o grupo paulista Primeiro Comando da Capital (PCC).
“Questionamos isso, inclusive aos membros que interrogamos, e eles dizem que é impossível essa união entre as facções pelas mortes que já ocorreram, de um lado e de outro. Chegou isso para nós, mas não confirmamos”, disse o delegado Luciano Augusto, da Deicor. Neste momento, a polícia continua trabalhando na hipótese de que a motivação dos ataques é a cobrança por melhores condições nos presídios.
Uma força-tarefa conjunta entre o Ministério da Justiça e o governo do estado descobriu que duas organizações criminosas rivais, o PCC e o Sindicato do Crime, se aliaram para praticar ataques no Rio Grande do Norte. As facções fizeram uma trégua temporária para causar terror e cometer crimes na região.
Segundo governo federal, a união se deu porque as facções não aceitaram a transferência de chefes do Sindicato do Crime para fora do estado, em janeiro deste ano.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.