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MUNDO

Ataques israelenses em Gaza matam 33 palestinos

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Forças israelenses mataram 33 palestinos em toda a Faixa de Gaza nas últimas 24 horas lutando contra militantes liderados pelo Hamas, disseram autoridades palestinas nesta terça-feira (3). Breves pausas nos combates permitiram que os médicos realizassem um terceiro dia de vacinação contra a poliomielite para crianças.

Entre os mortos estão quatro mulheres na cidade de Rafah, no sul, e oito pessoas perto de um hospital na Cidade de Gaza, no norte, segundo o Serviço Civil de Emergência da Palestina. Outras pessoas foram mortas em ataques aéreos separados em todo o território, de acordo com o serviço.

O Exército israelense disse que matou oito homens armados palestinos, incluindo um comandante graduado do Hamas que participou dos ataques de 7 de outubro em Israel, em um centro de comando próximo ao Hospital Árabe Al-Ahli, na Cidade de Gaza.

Um comunicado disse que Ahmed Fozi Nazer Muhammad Wadia havia assumido o comando de um “massacre de civis realizado por terroristas do Hamas” na comunidade israelense de Netiv HaAsara, perto da fronteira com Gaza. Não houve resposta do Hamas.

Os braços armados do Hamas e da Jihad Islâmica disseram que estavam lutando contra as forças israelenses no subúrbio de Zeitoun, na cidade de Gaza, e também em Rafah e Khan Younis, no sul.

No entanto, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que estava à frente de suas metas de vacinação contra a poliomielite em Gaza nesta terça-feira, o terceiro dia de uma campanha em massa, e que havia inoculado cerca de um quarto das crianças com menos de 10 anos.

A campanha, acelerada pela descoberta do primeiro caso de pólio em um bebê de Gaza no mês passado, depende de pausas diárias de oito horas nos combates entre Israel e os militantes do Hamas em áreas específicas do enclave sitiado.

No entanto, os esforços diplomáticos para garantir um cessar-fogo permanente e libertar reféns estrangeiros e israelenses mantidos em Gaza e devolver muitos palestinos presos por Israel foram interrompidos.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse na segunda-feira que as tropas israelenses permaneceriam no corredor Philadelphi, na extremidade sul de Gaza, um dos principais pontos de atrito para se chegar a um acordo para acabar com os combates e devolver os reféns.

O Hamas, que quer um acordo para acabar com a guerra e ver as forças israelenses fora de toda a Faixa de Gaza, diz que essa condição, entre outras, impediria um acordo. Netanyahu diz que a guerra só pode terminar quando o Hamas for erradicado.

CAMPANHA CONTRA PÓLIO

A Organização das Nações Unidas (ONU), em colaboração com as autoridades de saúde locais, iniciou o terceiro dia de uma complexa campanha para vacinar cerca de 640 mil crianças em Gaza.

Rik Peeperkorn, representante da OMS para os Territórios Palestinos Ocupados, disse a repórteres em Genebra que foram vacinadas mais de 161.000 crianças com menos de 10 anos de idade na região central nos dois primeiros dias de sua campanha, em comparação com uma projeção de cerca de 150 mil.

“Até agora, as coisas estão indo bem”, disse. “Essas pausas humanitárias, até agora, estão funcionando. Ainda temos 10 dias pela frente.”

Ele disse que algumas crianças no sul de Gaza estão fora da zona acordada para as pausas e que as negociações continuavam para alcançá-las.

Os palestinos dizem que uma das principais razões para o retorno da pólio é o colapso do sistema de saúde e a destruição da maioria dos hospitais de Gaza. Israel acusa o Hamas de usar os hospitais para fins militares, o que o grupo islâmico nega.

Fonte: EBC Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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