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MUNDO

Ataque russo à Ucrânia deixa ao menos 14 mortos

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Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky
Presidencia Ucrania – 25.09.2023

Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky

A Rússia promoveu um ataque com mísseis à infraestrutura civil na cidade portuária ucraniana de Odessa, no Mar Negro . O ataque ocorreu nesta sexta-feira (15), e deixou ao menos 14 mortos e 46 feridos. De acordo com as autoridades da Ucrânia, essa foi a investida russa mais letal em semanas.

Os ataques de Moscou se intensificaram contra a cidade do sul nas últimas semanas. Drones e mísseis foram lançados na região quase todos os dias.

Em mensagem enviada via Telegram, o governador regional, Oleh Kiper, disse: “Como resultado do ataque de mísseis da Rússia, 14 pessoas foram mortas, incluindo moradores locais, um médico e um socorrista”.

Dentre as vítimas estão médicos e socorristas. Eles foram atingidos por um segundo míssil que caiu depois de correrem para o local, visando tratar as pessoas feridas no primeiro ataque.

Ao todo, dez casa particulares, um gasoduto de baixa pressão e veículos de resgate foram atingidos pelo ataque, segundo informou os serviços de emergência.

As equipes de resgate estavam tentando apagar o incêndio no gasoduto e em uma das casas casas atingidas em uma área de cerca de 120 metros quadrados.

O porto de Odessa é um dos maiores da Ucrânia, e vem sendo visado há muito tempo pelos russos, especialmente após Moscou desistir de um acordo firmado pela Organização das Nações Unidas , que visava a passagem segura de carregamentos de grãos ucranianos pelo Mar Negro.

O chefe de gabinete da Presidência ucraniana, Andriy Yermak, informou via Telegram que “o terror russo em Odessa é um sinal da fraqueza do inimigo, que está lutando contra civis ucranianos em um momento em que não pode garantir a segurança das pessoas em seu próprio território”.

Como resposta, a Ucrânia utilizou de drones de longo alcance para um contra-ataque. Eles intensificaram os ataques a uma série de refinarias de petróleo durante esta semana, que marca as eleições presidenciais.

Segundo Moscou, o país não promoveu ataques contra civis na invasão em grande escala da Ucrânia , que completou dois anos no dia 24 de fevereiro. Entretanto, muitos tenham sido mortos em frequentes ataques aéreos russos em todo o país.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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