Os ataques de Moscou se intensificaram contra a cidade do sul nas últimas semanas. Drones e mísseis foram lançados na região quase todos os dias.
Em mensagem enviada via Telegram, o governador regional, Oleh Kiper, disse: “Como resultado do ataque de mísseis da Rússia, 14 pessoas foram mortas, incluindo moradores locais, um médico e um socorrista”.
Dentre as vítimas estão médicos e socorristas. Eles foram atingidos por um segundo míssil que caiu depois de correrem para o local, visando tratar as pessoas feridas no primeiro ataque.
Ao todo, dez casa particulares, um gasoduto de baixa pressão e veículos de resgate foram atingidos pelo ataque, segundo informou os serviços de emergência.
As equipes de resgate estavam tentando apagar o incêndio no gasoduto e em uma das casas casas atingidas em uma área de cerca de 120 metros quadrados.
O chefe de gabinete da Presidência ucraniana, Andriy Yermak, informou via Telegram que “o terror russo em Odessa é um sinal da fraqueza do inimigo, que está lutando contra civis ucranianos em um momento em que não pode garantir a segurança das pessoas em seu próprio território”.
Segundo Moscou, o país não promoveu ataques contra civis na invasão em grande escala da Ucrânia , que completou dois anos no dia 24 de fevereiro. Entretanto, muitos tenham sido mortos em frequentes ataques aéreos russos em todo o país.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.