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MUNDO

Ataque de Israel no sul de Gaza deixa pelo menos 35 palestinos mortos

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Uma nuvem de fumaça se eleva sobre Rafah, no sul da Faixa de Gaza

Uma nuvem de fumaça se eleva sobre Rafah, no sul da Faixa de Gaza

Ao menos 35 palestinos morreram em um novo ataque aéreo de Israel em Rafah , cidade localizada no sul da Faixa de Gaza , neste domingo (26). Os mísseis também deixaram dezenas de feridos em meio às explosões de casas e tendas. As informações são da emissora Al Jazeera.

Segundo informações do Ministério da Saúde , crianças e mulheres fazem parte da maioria das vítimas do novo ataque. Ontem, Israel já havia feito outra investida no território, que, atualmente, é o mais populoso em Gaza.

Em nota, o Exército de Israel afirma que o ataque aéreo era um complexo do Hamas em Rafah. Ainda segundo o comunicado israelense, os locais atingidos “eram legítimos sob as leis internacionais”.

Na sexta-feira (24), a Corte Internacional de Justiça, principal Tribunal da Organização das Nações Unidas (ONU) , ordenou que o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu interrompesse as operações em Rafah.

Apesar disso, a Corte não possui efetivo policial suficiente para fazer com que a decisão seja cumprida.

Na segunda-feira (20), inclusive, o procurador do TPI Karim Khan disse que solicitou mandados de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, contra seu chefe de defesa, Yoav Gallant.

Israel sofre pressão

Apesar de manter apoio dos Estados Unidos, o governo israelense começa a ser pressionado pela comunidade internacional. No sábado, a ministra da Defesa da Espanha, Margarita Robles, classificou a ofensiva de Israel na Faixa de Gaza de um “verdadeiro genocídio” .

Já ao longo da semana passada, Espanha, Irlanda e Noruega anunciaram que vão reconhecer o Estado palestino como um membro soberano da comunidade internacional a partir desta terça-feira (28).

Saldo da guerra

De acordo com as autoridades de saúde de Gaza, a operação israelense já matou mais de 36 mil palestinos, sendo a maioria mulheres e crianças. Já cerca de 1.200 israelenses morreram no ataque do Hamas 7 de outubro de 2023.

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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