Ao menos 35 palestinos morreram em um novo ataque aéreo de Israel em Rafah , cidade localizada no sul da Faixa de Gaza , neste domingo (26). Os mísseis também deixaram dezenas de feridos em meio às explosões de casas e tendas. As informações são da emissora Al Jazeera.
Segundo informações do Ministério da Saúde , crianças e mulheres fazem parte da maioria das vítimas do novo ataque. Ontem, Israel já havia feito outra investida no território, que, atualmente, é o mais populoso em Gaza.
Em nota, o Exército de Israel afirma que o ataque aéreo era um complexo do Hamas em Rafah. Ainda segundo o comunicado israelense, os locais atingidos “eram legítimos sob as leis internacionais”.
Na sexta-feira (24), a Corte Internacional de Justiça, principal Tribunal da Organização das Nações Unidas (ONU) , ordenou que o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu interrompesse as operações em Rafah.
Apesar disso, a Corte não possui efetivo policial suficiente para fazer com que a decisão seja cumprida.
Na segunda-feira (20), inclusive, o procurador do TPI Karim Khan disse que solicitou mandados de prisão contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, contra seu chefe de defesa, Yoav Gallant.
Já ao longo da semana passada, Espanha, Irlanda e Noruega anunciaram que vão reconhecer o Estado palestino como um membro soberano da comunidade internacional a partir desta terça-feira (28).
Saldo da guerra
De acordo com as autoridades de saúde de Gaza, a operação israelense já matou mais de 36 mil palestinos, sendo a maioria mulheres e crianças. Já cerca de 1.200 israelenses morreram no ataque do Hamas 7 de outubro de 2023.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.