Um ataque de Israel deixou 18 palestinos mortos nas cidades Rafah e Deir Al Balah , na Faixa de Gaza , neste sábado (3). A informação foi confirmada por autoridades de saúde de Gaza. De acordo com órgãos oficiais palestinos, mulheres e crianças estão entre as vítimas fatais.
As cidades atingidas fazem fronteira com o Egito, onde mais da metade da população de Gaza buscou refúgio desde o início da guerra no Oriente Médio. O governo israelense, em nota, não confirmou a ofensiva e declarou que seu exército “segue a lei internacional e toma as preocupações possíveis para mitigar os danos aos civis”.
Prestes a completar quatro meses, o conflito já deixou 27 mil palestinos mortos, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas. De acordo com o mesmo órgão, 104 vítimas vieram a óbito nas últimas 24 horas.
Já Israel, por sua vez, conta 1.200 mortes, sendo a maioria no ataque do 7 de outubro. Além disso, cerca de 100 israelenses ainda estão sendo feitos de reféns por membros do Hamas – antes de alguns acordos entre as partes , este número chegou a 253.
Novo acordo está próximo
Segundo o The New York Times, um novo acordo entre Israel e Hamas pode ser finalizado neste domingo (4). O trato, que está sendo costurado pelos Estados Unidos, combina propostas apresentadas pelos dois lados e será discutido em uma reunião em Paris. Autoridades norte-americanas afirmam que, embora ainda haja divergências importantes a resolver, há otimismo de que um acordo final está próximo.
O presidente estadunidense Joe Biden disse, em conversa telefônica com líderes do Egito e do Catar, que busca apoio para superar essas divergências. Se as negociações lideradas pelos EUA forem bem-sucedidas, é provável que Biden envie seu coordenador para o Oriente Médio, Brett McGurk, para ajudar a finalizar o acordo.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.