“Uma equipe da OMS estava em uma missão humanitária no Hospital Al-Aqsa em Gaza, quando um acampamento dentro do complexo hospitalar foi atingido hoje por um ataque aéreo israelense. Quatro pessoas morreram e 17 ficaram feridas”, informou, através de sua conta no X (ex-Twitter).
Na mensagem, o diretor da OMS pediu para que Israel pare de bombardear hospitais em Gaza. “A equipe esteve no hospital avaliando as necessidades e recolhendo incubadoras para serem enviadas para o norte de Gaza. Apelamos novamente à proteção dos pacientes, do pessoal de saúde e das missões humanitárias. Os ataques em curso e a militarização dos hospitais devem parar. O direito humanitário internacional deve ser respeitado”, clamou.
Tedros ainda apelou para que Israel cumpra a resolução definida no Conselho de Segurança da ONU, na semana passada. Além da libertação de reféns por parte do Hamas, o acordo prevê o cessar-fogo no Oriente Médio. “Instamos as partes a cumprir a resolução do Conselho de Segurança e o cessar-fogo!”, finalizou.
De acordo com a OMS, devido aos frequentes ataques israelenses, apenas 10 hospitais ainda estão operando normalmente em Gaza. Antes dos bombardeios de Israel, os palestinos tinham 36 unidades hospitalares à disposição na região.
Prestes a completar seis meses, a guerra entre Israel e Hamas já deixou mais de 33 mil mortos, sendo a maioria palestinos. Segundo a ONU, 2,4 milhões correm o risco de morrer de fome em Gaza.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.