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Ataque aéreo russo mata criança de 10 anos e avó na Ucrânia

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Destruição em Kharkiv após ataque russo

Novos ataques aéreos deflagrados pela Rússia foram registrados nesta sexta-feira (6) na Ucrânia, incluindo na cidade de Kharkiv, onde uma criança de 10 anos e sua avó morreram.

Um dos mísseis russos atingiu o bairro de Slobidsky, na zona central do município, destruindo um edifício em uma avenida rodeada de casas de civis.

Segundo o prefeito de Kharkiv, Igor Terekhov, as equipes de resgate encontraram o corpo de uma criança de 10 anos sob os escombros, bem como o de sua avó. Já os pais e o irmão do menino ficaram feridos e foram hospitalizados.

Na sequência, o chefe militar regional de Kharkiv, Oleg Synegubov, confirmou que a ofensiva russa deixou ao menos 25 civis feridos, incluindo um bebê de 11 meses, e reforçou que “as equipes de resgate estão trabalhando no local do acidente, retirando os escombros”.

As bombas russas também atingiram oito comunidades na região de Sumy, ao longo da fronteira com a Ucrânia, matando um civil. Além disso, explosões foram ouvidas em Cherkasy e acionaram o alarme antiaéreo em outras sete regiões: Odessa, Kharkiv, Mykolaiv, Poltava, Khmelnytskyi, Chernivtsi, Kirovohrad.

De acordo com as autoridades ucranianas, drones russos atacaram a infraestrutura portuária durante a madrugada, danificando uma instalação de armazenamento de grãos no Danúbio, em Odessa.

“A Rússia lançou um ataque massivo durante a noite na área de Odessa. As infraestruturas fronteiriças e portuárias na área do Danúbio foram atingidas: um armazém de grãos foi danificado e vários caminhões pegaram fogo”, relatou Oleg Kiper, líder da administração militar da região.

Por sua vez, Moscou alega ter repelido um ataque de dois drones contra a cidade de Sebastopol, na Crimeia, além de ter abatido outros cinco drones ucranianos sobre a região de Belgorod, no sudoeste da Rússia.

Dados de relatórios oficiais, citados pelo portal Ukrinform, revelaram que 505 crianças ucranianas foram mortas e pelo menos 1.129 sofreram ferimentos de gravidade variável desde o início da invasão russa.

Fonte: Internacional

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