MUNDO
Ataque aéreo russo deixa seis mortos em cidades ucranianas
Ataques aéreos russos atingiram a capital ucraniana, Kiev , e outras cidades nesta terça-feira (23), informaram autoridades locais, matando pelo menos seis pessoas e ferindo mais de 70, à medida que a guerra de Moscou se aproxima de seu terceiro ano.
Cinco dos mortos, além de 51 feridos, estavam na cidade oriental de Kharkiv, disse o governador Oleh Synehubov no Telegram.
Equipes de resgate escavaram destroços em busca de sobreviventes lá, disse o prefeito Ihor Terekhov à televisão local. Ele afirmou que 30 edifícios de apartamentos foram danificados nos ataques da madrugada.
Um gasoduto em Kharkiv também foi danificado, disse a empresa estatal de energia Naftogaz. Milhares de residentes ficaram sem energia após danos à infraestrutura elétrica, relatou o ministério da energia.
Em Kiev, onde as explosões ocorreram pela manhã, autoridades disseram que até 22 pessoas, incluindo três crianças, foram feridas em pelo menos três distritos. Vários apartamentos e edifícios não residenciais também pegaram fogo.
Também na capital, socorristas atenderam vítimas atordoadas e gemendo enquanto trabalhadores limpavam destroços e vidros quebrados. “Houve um estrondo muito alto, e minha mãe já estava correndo para fora, gritando que precisamos sair. Todos fomos para o corredor”, disse o morador local Daniel Boliukh, 21 anos, à agência Reuters.
“Depois, fomos para a sacada para dar uma olhada e vimos todos esses prédios pegando fogo.”
Alguns dos danos em Kiev ocorreram ao lado do escritório das Nações Unidas, disse a coordenadora residente Denise Brown em um comunicado.
A Rússia realiza regularmente ataques aéreos em cidades e infraestrutura civil muito além das linhas de frente desde sua invasão da Ucrânia em fevereiro de 2022. Enquanto isso, suas tropas estão atacando em várias partes ao longo da extensa frente oriental e buscam tomar a iniciativa, diz o exército ucraniano.
Os ataques desta terça-feira também mataram uma pessoa na cidade do sudeste de Pavlohrad, disse o governador regional.
A Força Aérea da Ucrânia disse que o exército destruiu 21 dos 41 mísseis de vários tipos disparados pela Rússia. Quase 20 foram derrubados sobre Kiev, disse um porta-voz da cidade. Um general ucraniano, Serhiy Naiev, postou um vídeo que ele disse retratar as forças de defesa aérea derrubando um míssil russo com uma metralhadora.
Kiev tem solicitado repetidamente maiores quantidades de sistemas avançados de defesa aérea de seus parceiros ocidentais, enquanto luta para se defender dos ataques russos. As forças de Moscou têm cada vez mais usado uma combinação de mísseis terrestres e aéreos que são mais difíceis de serem derrubados.
“O mundo deve entender que esse terror só pode ser interrompido pela força”, escreveu o chefe da administração presidencial da Ucrânia, Andriy Yermak, no Telegram.
Autoridades na região norte de Sumy também disseram que infraestrutura crítica foi danificada por um ataque de míssil na cidade de Shostka. O Ministério da Defesa russo disse na terça-feira que atingiu empresas produtoras de mísseis, explosivos e munições.
Fonte: Internacional
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.
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Fonte: Internacional
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