O Ministério da Saúde palestino informou, nesta quarta-feira (18), que o ataque ao hospital Batista Al-Ahly Arab, fundado em 1882 no centro da Cidade de Gaza , fez 785 vítimas, sendo 471 pessoas mortas e 314 feridos, dos quais 28 se encontram em estado crítico de saúde. Ainda não se sabe ao certo quem foi responsável pelo ataque. A Autoridade Palestina classificou o atentado como um crime de guerra provocado pela ocupação das forças israelenses em território palestino.
“Milhares sendo massacrados sem misericórdia e milhões de pessoas sendo extirpadas de sua humanidade, submetidos a homicídio arbitrário, fome e evacuação forçada sem fim à vista, enquanto as forças de ocupação israelenses continuam a atacar a Faixa de Gaza com milhares de mísseis e bombas mirando alvos civis”, diz uma nota oficial divulgada na terça (17).
Até o momento, a guerra declarada por Israel contra o Hamas no início deste mês de outubro já fez feriu mais de 13 mil pessoas e matou pelo menos outras 4 mil, número que torna este um dos piores conflitos da história da região.
Além das explosões, a Faixa de Gaza está cercada, de modo que não permite a fuga de civis, além de enfrentar restrições à entrada de comida, água e ajuda humanitária para a população que não consegue uma rota segura para deixar a área de conflito armado.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.