A Associação de Moradores de Vila Isabel, no Rio de Janeiro, faz nesta quarta-feira (2), uma exibição pública do jogo do Brasil pela Copa do Mundo de futebol feminino. A seleção enfrenta a Jamaica, às 7h, com a necessidade de vencer para avançar para as oitavas-de-final.
O evento é realizado pela turma da Pereira Nunes, que organiza uma tradicional festa de rua em exibições de jogos da seleção nos mundiais masculinos desde 1982.
São esperadas 80 pessoas para ver o jogo, em um telão, com um café da manhã na sede da associação.
“A gente não faz o evento com a preocupação de lotar, mas de ser uma opção para quem quer torcer. Acordar às sete da manhã pra ver um jogo, durante a semana, é difícil. Na próxima Copa, se o horário for melhor, esperamos fazer a exibição na rua. E vamos enfeitar a rua, como fazemos nos jogos da seleção masculina”, disse Celso Mendes, organizador do evento.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.