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Assim como Bolsonaro, Trump recebeu e não declarou joias sauditas

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Donald Trump desobedeceu lei local ao não declarar presentes
Reprodução Documentário ‘Unprecedented’

Donald Trump desobedeceu lei local ao não declarar presentes

O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump desobedeceu a lei do país e não registrou diversos presentes recebidos por países estrangeiros, de acordo com um relatório divulgado por democratas na Câmara dos Deputados nesta sexta-feira (17).

Segundo o relatório, Trump deixou de documentar adequadamente mais de 100 presentes avaliados em US$ 250 mil (cerca de R$ 1,3 milhão). Assim como o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro , Trump também recebeu e não declarou presentes sauditas, estimados em US$ 48 mil (R$ 253 mil).

De acordo com a lei estadunidense, todos os departamentos e agências do governo são obrigados a declarar presentes de governos estrangeiros acima de US$ 415 (cerca de R$ 2,2 mil). Depois de declarar, os membros do governo podem entregar o presente à União ou pagar o valor estimado e ficar com o item. A medida tem o objetivo de garantir que governos estrangeiros não influenciem indevidamente autoridades estadunidenses.

Durante o governo de Trump, mais de 100 itens não foram declarados, mas a maioria foi entregue ao Arquivo Nacional. Entre os presentes desaparecidos, estão:

  • um colar com pingente de ouro recebido durante uma viagem à Arábia Saudita (US$ 6,4 mil);
  • dois tacos de golfe dados a Trump por Shinzo Abe, primeiro-ministro do Japão (US$ 3,5 mil);
  • uma pintura maior do que o tamanho natural de Trump, dada pelo presidente de El Salvador, Nayib Bukele;
  • uma caixa decorada de prata que um ativista sindical no Egito deu ao genro de Trump (US$ 450).

Uma planilha compilada por assessores da Casa Branca nos últimos dias do governo de Trump mostra os presentes que o político precisava decidir se queria, ou não, manter. Trump havia decidido aceitar e divulgar um colar recebido na Arábia Saudita. Embora esteja desaparecido, não há comprovação de que Trump pagou pelo item.

“É muito do caráter de Donald Trump violar todo o regime que rege as doações de países estrangeiros”, disse o deputado Jamie Raskin, principal democrata da comissão que investiga o caso na Câmara, de acordo com o jornal The New York Times. “Trump é exatamente quem os pais fundadores da nação tinham em mente quando incluíram as cláusulas na Constituição que proíbem titulares de cargos federais de aceitar qualquer presente de um país estrangeiro sem o consentimento do Congresso, para impedir que a política americana seja ditada por estrangeiros”, completou.

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Fonte: IG Mundo

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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