A Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) , confirmou nesta segunda-feira (23) que será feitou uma reunião extraordinária para discutir sobre o conflito entre Israel e o Hamas. O encontro ocorrerá na próxima quinta-feira (26), às 11h (horário de Brasília).
O Conselho de Segurança espera que os Estados Unidos submeta uma nova proposta, focando no direito de autodefesa de Israel perante ao ataque terrorista cometido pelo grupo extremista Hamas, no dia 7 de outubro.
A sessão extraordinária da ONU foi criada na década de 1950. Em cerca de sete décadas de história, ela foi usada apenas 11 vezes, sendo a última vez no ano passado, quando a Rússia invadiu a Ucrânia .
A sessão sobre o conflito no Oriente Médio teve início nos anos 1990. Entretanto, ela segue aberta, e é revisitada toda vez que há um impasse.
Dois blocos apresentaram formalmente um pedido para a convocação da sessão: o Grupo Árabe (formado por 20 países) e a Organização para a Cooperação Islâmica (que reúne 57 nações de maioria muçulmana).
Dentre os países que estão nos blocos, estão Arábia Saudita, Catar, Egito, Emirados Árabes Unidos, Indonésia, Irã, Nigéria, Marrocos e Turquia. O pedido é que retorne as discussões da 10ª sessão de emergência, que foi iniciada 1997.
Diferentemente do Conselho de Segurança, a Assembleia Geral precisa de dois terços dos 192 votos para ser aprovado, sem poder de veto.
Na próxima terça-feira (24), um debate aberto no Conselho de Segurança da ONU ocorrerá. A reunião acontece trimestralmente, e está prevista no calendário do Brasil desde o início da presidência no colegiado . Entretanto, devido à escalada do conflito entre Israel e o Egito, a sessão ganhou um novo patamar de relevância, tendo mais países participantes.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.