A Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) aprovou uma resolução que pede um cessar-fogo humanitário imediato na Faixa de Gaza . A decisão teve 153 votos a favor, 10 contra e 23 abstenções. O texto menciona uma preocupação com a situação “catastrófica” e “com o sofrimento da população civil palestina”.
De acordo com a ONU, a resolução aprovada tem algumas diferenças em relação ao documento feio pelos Emirados Árabes e vetado pelos Estados Unidos no Conselho de Segurança na última sexta-feira (9).
A resolução cita uma carta do comissário-geral da UNRWA (sigla em inglês para Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos) enviada à Assembleia Geral. No texto, Philippe Lazzarini afirma que o trabalho da agência em está comprometido. Segundo ele, a situação está “à beira do colapso”.
No documento da Assembleia Geral da ONU, há a exigência de um cessar-fogo imediato, enfatizam que as partes devem cumprir as obrigações ao abrigo do direito internacional, libertação de todos os reféns e garantia de acesso ao direito humanitário internacional.
“Instei o Conselho de Segurança a pressionar para evitar uma catástrofe humanitária e reiterei o meu apelo para que fosse declarado um cessar-fogo humanitário”, afirmou. “Lamentavelmente, o Conselho de Segurança não conseguiu fazê-lo, mas isso não o torna menos necessário. Eu não vou desistir,” acrescentou.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.