O presidente da Câmara dos Deputados , Arthur Lira (PP-AL), anunciou, nesta quarta-feira (11), o apoio ao deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) como candidato à presidência da Casa para o próximo ano. A decisão foi comunicada durante um almoço com líderes partidários e confirmada pelo líder do PT na Câmara, Odair Cunha (PT-MG).
“O presidente da Câmara, Arthur Lira, informou hoje que apoia o nome de Hugo Motta para sua sucessão, ressaltando-o como uma escolha qualificada para promover a unidade na Casa”, declarou Cunha, acrescentando que levará o nome de Motta para avaliação da bancada petista.
Hugo Motta, de 35 anos, está em seu quarto mandato como deputado federal e é reconhecido por sua capacidade de diálogo com parlamentares de diferentes partidos e correntes ideológicas.
Além de receber o respaldo de Lira, o nome do paraibano também conta com a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o que fortalece ainda mais sua candidatura.
A disputa pela sucessão na presidência da Câmara teve reviravoltas nos últimos meses. Inicialmente, o deputado Elmar Nascimento (União Brasil-BA) era apontado como o favorito de Lira, mas acabou preterido em favor de Motta, que se consolidou como o candidato capaz de reunir maior consenso entre os parlamentares.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.