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BRASIL

Arte-Sesc abre exposição sobre signos ancestrais

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Começa nesta terça-feira (2) a mostra “ÀMÌ: Signos Ancestrais”, que tem como ponto de partida uma obra abstrata de Emanoel Araújo, artista plástico baiano falecido ano passado, um dos principais nomes da arte no país e fundador do Museu Afro Brasil, em São Paulo. Com cores que se relacionam aos cultos afro-brasileiros, a peça estava exposta em uma área externa do Sesc Copacabana. A obra, sem nome, data de 1985, é feita em madeira policromada e tem 2,5 metros de altura e 1,6 metros de largura. Após o restauro feito pelo Sesc, a obra voltou ao circuito das artes visuais.

A mostra terá lugar no Espaço Cultural Arte Sesc RJ, na Rua Marquês de Abrante, e receberá 13 obras que incluem pinturas, esculturas e serigrafias que jogam luz sobre os significados dos cultos de matrizes africanas, dando sequência ao trabalho de tornar público o acervo da instituição, que tem mais de 500 peças.

O nome da exposição vem da língua yorubá e significa “signo” ou “símbolo”. Ela era falada pelo povo de origem nagô, como ficaram conhecidos no Brasil, uma população que habitava a Costa da Mina, na África, região onde hoje é o Benin. A região possui uma riqueza de ritos e cultos que foram sendo incorporados ao país como parte da cultura nacional, a partir das pessoas escravizadas trazidas ao Brasil. 

Artistas Convidados 

Entre os artistas que compõem a mostra está Guilhermina Augusti, artista trans que vem elaborando reflexões sobre o corpo utilizando imagens de cunho histórico, com foco nas relações entre gênero, sexualidade e raça, utilizando para isso geometrismos, símbolos e simbologias. Já Raphael Cruz, artista multimeios, passeia pela pintura, fotografia, performance e escultura versando sobre o impacto e o papel da cultura africana na formação do Brasil. Suas obras são consideradas uma continuidade da arte clássica africana em linguagem mais atual conectada à forma, cor e ritmo. São considerados nomes da nova geração cujos trabalhos dialogam com a obra de Emanoel. 

Abertura musical 

A abertura da exposição será às 18h, com apresentação de Jonathan Ferr, pianista carioca, um dos nomes mais celebrados da nova geração do jazz brasileiro. Ele irá apresentar músicas de seu mais recente álbum Cura.

Chamado de “Garoto estandarte do jazz” pelo jornal espanhol El País, o pianista chamou a atenção ao transformar o jazz em um gênero mais acessível para as audiências mais populares, valendo-se de influências como o hip-hop, o soul e até o funk. 

Serviço 

Exposição ÀMÌ: Signos Ancestrais 

Obras de Emanoel Araújo, Guilhermina Augusti e Raphael Cruz  

Espaço Cultural Arte Sesc (Rua Marquês de Abrantes, 99 – Flamengo – Rio de Janeiro) 

Inauguração: Dia 2/05/2023 (terça-feira) – 18h 

Período: 02/05 a 31/10/2023 

Visitação: Segunda a sábado, das 12h às 19h 

Entrada franca 

Mais informações em www.sescrio.org.br 

*Estagiário sob supervisão de Akemi Nitahara

Fonte: EBC GERAL

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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