O presidente da Rússia , Vladimir Putin , afirmou nesta sexta-feira (9) que o deslocamento de armas nucleares para Belarus começará na primeira metade de julho.
“Nos dias 7 e 8 de julho, a preparação das instalações será concluída, e iniciaremos imediatamente as atividades relacionadas à implantação dos tipos relevantes de armas [nucleares]”, disse Putin durante uma reunião com o presidente de Belarus, Alexandr Lukashenko, aliado da Rússia na guerra contra a Ucrânia.
Moscou aguarda apenas a conclusão da construção de instalações adequadas para começar o envio de armas nucleares ao país vizinho.
Além da Ucrânia, Belarus faz fronteira com três membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e da União Europeia: Letônia, Lituânia e Polônia.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.