“O populismo empobreceu o país. E não serei eu que vou parabenizar quem volte ao poder e que tenha sido parte do pior governo da história da Argentina”, disse ela em seu comitê de campanha.
“Jamais vamos deixar de ser o que somos para a Argentina. Nunca vamos ser cúmplices do populismo na Argentina. E nunca vamos ser cúmplices das máfias que destruíram esse país. Não vou me render nunca”, continuou.
“Nesta noite não conquistamos os objetivos que queríamos para nossa Argentina […] Mas a gente vem ratificar com toda a força os valores da nossa causa. Nossa causa vai mais além de um momento eleitoral e mais além de um momento de derrota”, disse, citando “valores da transparência, luta contra a corrupção, de um país que deve abandonar o populismo se quer crescer e terminar com a pobreza”.
Na ocasião, a candidata ainda disse que a inflação que o país enfrenta deve piorar no futuro, mas afirmou estar ao lado de seus eleitores para enfrentar os problemas.
“Vamos estar junto de cada argentino nos tempos difíceis que vêm aí. E estamos convencidos de que há uma compreensão do que a gente plantou para uma Argentina com equilíbrio, com trabalho, com produção, com segurança. Com certeza voltaremos a ter uma oportunidade”.
Segundo turno
Pela primeira vez em 20 anos, a Argentina terá um segundo turno. O ministro da Economia, Sergio Massa (Unión por la Pátria), e o deputado Javier Milei (Libertad Avanza) vão disputar a segunda rodada de votação, obtendo 36,33% e 30,18% dos votos, respectivamente.
Massa e Milei desbancaram Patricia Bullrich (Juntos por el Cambio), que obteve 23,8% dos votos e também era cotada como uma das favoritas na disputa. Juan Schiaretti (Hacemos por Nuestro País) e Myriam Bregman (Frente de Izquierda) também participaram do pleito, mas ficaram fora da disputa.