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Argentina: Milei demite primeiro ministro do governo; entenda

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JUAN MABROMATA/AFP

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Na noite desta quinta-feira (25), o presidente Javier Milei destituiu o ministro da Infraestrutura, Guillermo Ferraro, alegando sua responsabilidade por vazamentos “maliciosos” ocorridos após reuniões de gabinete semanais, conforme confirmado por altos funcionários da Casa Rosada ao jornal La Nacion. Até o momento, não houve comunicado oficial sobre a medida, e Ferraro não respondeu às tentativas de contato do governo.

Além da acusação de vazamento de informações das reuniões de gabinete, Ferraro enfrentava insatisfação em relação ao ritmo do Ministério e conflitos com o chefe de ministros, Nicolás Posse. Após a decisão, a pasta será rebaixada à categoria de secretariado e absorvida pelo chefe da Economia, Luis “Toto” Caputo, que desfruta da total confiança do presidente, consolidando mais poder sob sua órbita.

Ferraro, responsável pela supervisão da aliança La Libertad Avanza (LLA) durante a campanha eleitoral, é o primeiro ministro a ser destituído do gabinete, apenas 45 dias após o início da administração. Economista e contador, com experiência no peronismo e no Pro, do ex-presidente Mauricio Macri, Ferraro defendeu durante sua nomeação uma abordagem que reduzisse a participação do Estado na economia.

Parte do desconforto do presidente e de seu círculo de confiança nesta quinta-feira foi causada pelo vazamento de parte do conteúdo de sua reunião com ministros, incluindo uma frase atribuída a ele sobre os governadores. Alegadamente, Ferraro teria dito que “deixaria os líderes provinciais sem um centavo” se não apoiassem a aprovação da lei omnibus no Congresso.

Esse vazamento, no entanto, não teria sido o primeiro, com outros ocorrendo nas semanas seguintes às reuniões de ministros. O conteúdo malicioso desses vazamentos foi destacado pela Casa Rosada, afirmando que as informações prestadas não eram totalmente verdadeiras e, em alguns casos, distorcidas.

Esta é a primeira saída significativa no gabinete, ocorrendo 45 dias após a posse presidencial. Ferraro já enfrentara um revés em dezembro, quando a área estratégica de Energia foi retirada de sua órbita e colocada sob a responsabilidade de Caputo, na Economia.

Fonte: Internacional

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Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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