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MUNDO

Argentina: inflação volta a subir em junho e chega a 271,5% nos últimos 12 meses

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Javier Milei é presidente da Argentina desde dezembro de 2023
Fórum Econômico Mundial/Ciaran McCrickard

Javier Milei é presidente da Argentina desde dezembro de 2023

Após cinco meses de desaceleração, a inflação na Argentina voltou a subir em junho. De acordo com relatório divulgado pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec) , nesta sexta-feira (12), o aumento dos preços chegou a 4,6% no país. Nos últimos 12 meses, o acumulado é de R$ 271,5%.

Em comparação com maio, quando a inflação ficou em 4,2%, os preços subiram 0,4 ponto percentual no mês passado. Já considerando o primeiro semestre de 2024, a taxa acumulada é de 79,8%.

O relatório do Indec aponta que Habitação, Água, Eletricidade, Gás e outros combustíveis (14,3%) foi o setor de maior alta em junho.

Na sequência, ficaram os segmentos de Restaurantes e Hotéis (6,3%), Educação (5,7%), Recreação e Cultura (5,6%) e Comunicação (5,3%).

Mudanças de Milei

Ao assumir o cargo de presidente, em dezembro de 2023, Javier Milei promoveu profundas mudanças na economia da Argentina com o objetivo de alcançar o déficit zero no fim deste ano.

Assim, o novo mandatário decidiu paralisar obras federais, interromper o repasse de verba para os estados e retirar subsídios às tarifas de água, gás, luz, transporte público e serviços essenciais.

Desde então, a inflação diminuir consideravelmente, passando de 25,5% de dezembro para 4,6% em maio. Apesar disso, a pobreza no país subiu consideravelmente, atingindo o maior nível em 20 anos .

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Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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