A Câmara Eleitoral da Argentina informou que, até as 18h deste domingo (19), 76% dos eleitores já votaram no segundo turno da eleição presidencial do país. As urnas foram fechadas às 18h. Os eleitores que ainda estão nas filas vão poder votar.
Números da votação no exterior começaram a ser divulgados. Os dados disponíveis são provenientes de fontes informais, segundo o jornal argentino Clarín.
Na Itália votaram 542 cidadãos e Javier Milei, candidato ultraliberal, triunfou com 58,66% dos votos. Sergio Massa, candidato de centro-esquerda e atual ministro da Economia, obteve 39,66%.
Na Suécia, a Unión por la Patria, que tem Massa como candidato, registou 128 votos na única mesa em Estocolmo, contra 84 do La Libertad Avanza, que tem Mileil como presidente. Na Áustria, a votação na capital Viena foi favorável a Milei com 137 votos, enquanto Massa somou 94 votos. Na Alemanha, uma mesa em Bonn registrou 154 votos a favor de Milei e 81 a favor de Massa.
Na Espanha há resultados da votação no consulado de Vigo. Na mesa 121, Milei obteve 60 votos, enquanto Massa recebeu 37. Na mesa 122, Milei somou 84 votos e Massa 29. Na mesa 123, La Libertad Avanza 88 e Massa 37.
Já na capital francesa, Massa saiu vitorioso por quase 18 pontos à frente de Milei. Do total de votos, Massa obteve 56%, enquanto Milei obteve 38,7%. 4,4% foram votos em branco e 1% foram nulos.
Polarização
Pesquisas divulgadas nas últimas semanas apontam uma disputa apertada com o país dividido entre os candidatos que prometem enfrentar a inflação argentina que está em níveis astronômicos. Em um ano, os preços subiram mais de 140%.
O governo brasileiro acompanha o processo com atenção, uma vez que a Argentina é seu principal parceiro comercial na América do Sul. Lula não esconde a preferência por Massa, e o presidente brasileiro já foi chamado de “ladrão” por Milei. A posse do novo presidente argentino será realizada em 10 de dezembro.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.