A Arena Pantanal será palco de jogos importantes para o futebol mato-grossense nos próximos dias. Na quinta-feira (22.06), às 19h, o Cuiabá joga pela 11ª rodada da série A do Brasileirão. No domingo (25.06), às 10h, o Mixto faz o jogo de volta da final da Série A3 do Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino.
“Estamos felizes em ter a Arena Pantanal como cenário de mais esses jogos. A partida decisiva no futebol feminino, com o Mixto podendo se sagrar campeão do Campeonato Brasileiro, será um marco para o Estado. E temos ainda o jogo do Cuiabá contra o líder do campeonato, importante também porque a vitória leva o time para o meio da tabela, podendo buscar vaga na sul-americana”, salienta o secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, Jefferson Carvalho Neves.
Na 14ª posição no Brasileirão, o Dourado busca uma vitória contra o Botafogo, que lidera a competição e a artilharia de gols, com o jogador Tiquinho Soares. Se vencer o duelo, o time cuiabano chega a 15 pontos e pode ficar entre as 12 melhores colocações na tabela do campeonato nacional.
Já o time feminino do Mixto pode trazer o primeiro título nacional no futebol profissional para Mato Grosso. Na grande final da série A3, as tigresas enfrentam em casa a equipe do Remo com a vantagem de ter vencido o jogo de ida, em Belém (PA), por 2 a 0.
As duas equipes foram beneficiadas pelo Programa Mato Grosso Série A, promovido pelo Governo do Estado por meio da Secretaria de Estado Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT). Com apoio financeiro, que totaliza R$ 6 milhões, o programa propicia condições para os times se manterem ou subirem nas séries do Campeonato Brasileiro que participam.
Para receber de forma adequada as equipes e o público do futebol mato-grossense, o Governo do Estado viabiliza manutenções e melhorias contínuas na Arena Pantanal. Os principais e mais recentes serviços incluem reformas e limpeza periódicas, implantação de um sistema integrado de videomonitoramento e a troca de capacitores dos refletores.
De acordo com Jefferson Neves, as novas peças foram instaladas em cerca de 130 lâmpadas dos refletores do grandioso estádio. “A iluminação ganhou um reforço que vai garantir aumento de 40% na luminosidade do campo. É mais uma ação para assegurar que a Arena esteja apta a receber os jogos”, informa.
Para o duelo do futebol masculino, os ingressos estão sendo vendidos a partir de R$ 10 (meia). Na final do futebol feminino, a entrada é gratuita, e a torcida ocupará os setores Leste e Norte inferiores, e caso seja necessário, será também disponibilizado o setor Sul do estádio.
“Esta é uma semana intensa de eventos esportivos, muitas atividades acontecendo por aqui. Além das relevantes partidas de futebol, o Complexo Arena Pantanal recebe também o Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia, ali ao lado do ginásio. São oportunidades de lazer para a população, e claro, de muita torcida”, finaliza o secretário da Secel.¿
Um falso engenheiro civil, que extorquiu quase meio milhão (R$ 435 mil) de vítima, terá que pagar indenização de R$ 415 mil, para compensar os danos causados. A decisão, unanime, é da Terceira Câmara Criminal do TJMT, que acolheu Recurso de Apelação Criminal que solicitava reforma parcial de sentença. O julgamento correu no dia 30 de outubro.
A apresentação do recurso se fez necessário após a magistrada de 1º instância ter deixado de contemplar na sentença o pagamento de indenização à vítima e dar garantias de pagamento mínimo do valor. O pedido, apresentado tanto pela vítima quanto pelo Ministério Público Estadual, foi acolhido pelo relator do caso, o desembargador Gilberto Giraldelli e demais integrantes da turma.
O crime de estelionato ocorreu entre maio e dezembro de 2021, quando a vítima contratou um suposto engenheiro civil para a construção de um imóvel e passou a fazer remessas de valores para a execução do projeto. Ao mesmo tempo, o ‘executor’ da obra emitia comprovantes de pagamentos dos materiais adquiridos, documentos que constavam o agendamento do valor, que eram cancelados posteriormente. Enquanto isso, o acusado usufruía dos valores pagos pela vítima, até que a dissimulação foi descoberta.
No julgamento do caso, o juiz de origem condenou o réu à pena de um ano, dez meses e 15 dias de reclusão, no regime inicial aberto, mais o pagamento de multa. Pela prática do crime de estelionato, em continuidade delitiva, e da contravenção penal de Exercício Ilegal da Profissão, a condenação foi de 15 dias de prisão simples.
Nesta sentença, a magistrada deixou de fixar o valor mínimo indenizatório em desfavor do réu, a título de reparação pelos prejuízos causados à vítima. Além disso, revogou o arresto que o MPE havia imposto anteriormente sobre o bem imóvel, como garantia de pagamento da indenização à vítima.
Com o pedido de reformulação parcial da sentença pelo MPE e pela vítima, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso reformulou a sentença.
“Conheço e dou provimento aos recursos de apelação criminais interpostos pelo MPE e pela vítima, na qualidade de assistente de acusação, a fim de restabelecer a medida assecuratória de arresto e de fixar valor mínimo indenizatório a título de reparação pelos danos decorrentes das infrações penais, no importe de R$ 413.402,71”, escreveu o relator do caso, desembargador Gilberto Giraldelli.