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Arcebispo italiano acusa Papa de ser ‘servo de Satanás’

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Papa Francisco
Reprodução/Instagram

Papa Francisco

Um dos representantes mais proeminentes da ala ultraconservadora do clero católico acusou o papa Francisco de ser um “servo de Satanás” por autorizar padres e bispos a abençoar casais homoafetivos.

Em um vídeo, o arcebispo e ex-núncio apostólico nos Estados Unidos Carlo Maria Viganò, notório desafeto de Jorge Bergoglio, criticou as recentes recomendações feitas pelo Dicastério para a Doutrina da Fé e disse que “o demônio, quando quer nos persuadir a pecar, enfatiza o suposto bem da ação malvada, colocando na sombra os aspectos contrários aos mandamentos de Deus”.

“Ele não diz: ‘Peque e ofenda o senhor que morreu por você na cruz’. Ele sabe que uma pessoa normal não quer o mal em si, mas comete o mal na aparência do bem”, afirmou Viganò, citando a existência de “falsos pastores e servos de Satanás, a começar do usurpador que está sentado no trono de Pedro”.

O ataque de Viganò, também conhecido por ser negacionista da pandemia de Covid-19, chega três dias depois de o Vaticano ter autorizado a bênção a casais homoafetivos, desde que essa prática não carregue aspectos ritualísticos nem seja confundida com o sacramento do matrimônio.

A justificativa da Santa Sé é de que a Igreja não pode fechar as portas para aqueles que a procuram para “abrir a própria vida a Deus”. No entanto, de acordo com Viganò, trata-se de uma “falsa solicitude pastoral para adúlteros e sodomitas”.

Além disso, o arcebispo acusou o Papa de “tornar a Igreja a concubina” de uma suposta “nova ordem mundial”.

O italiano é desafeto declarado de Francisco e, durante seu período em Washington, se aproximou do clero ultraconservador americano, que representa hoje a principal força de oposição a Bergoglio dentro da Igreja.

Em 2018, o ex-núncio chegou a acusar o Papa de, no início de seu pontificado, ter se calado sobre denúncias de abusos sexuais cometidos pelo ex-cardeal americano Theodore McCarrick, que seria expulso do clero anos depois.

Apelidado na Itália de “exterminador de papas”, Viganò trabalhou mais de 10 anos na Cúria Romana, mas foi afastado da secretaria do Governatorado da Cidade do Vaticano em 2011, após cultivar desavenças na Igreja. Além disso, é um dos pivôs do escândalo “Vatileaks”, que vazou documentos sigilosos e culminaria na renúncia de Bento XVI, em 2013.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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