“E para ser rápido, se tiver que voltar para Câmara, quero estar acordado com Lira e o relator, para não ter discussão que não chega a lugar nenhum”, disse Aziz, em entrevista à CNN Brasil.
Ao ser questionado se a votação vai acontecer até o fim de junho, o relator da proposta disse que espera uma conclusão antes disso. “Espero que bem antes, até dia 20, 21”, disse ele, sem especificar se estava se referindo à cotação no Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) — onde será votada primeiro — ou no plenário.
Em relação à necessidade de possíveis ajustes no texto terem que ser acordados com a Câmara, Omar Aziz afirmou que Lira “tem a palavra”, e que o Congresso não tem “direito” de atrapalhar a votação de um projeto como o do arcabouço fiscal.
“Eu irei conversar com Lira, Pacheco e Cajado, até porque é interesse de todos nós que se tenha celeridade. E o Congresso não tem direito de querer atrapalhar esse momento”, disse ele. “É interesse de todos que tenha celeridade. Arcabouço não tem ninguém que é contra, as pessoas podem discordar de um ponto ou outro, e isso é histórico no Congresso.”
“Não estamos ali para prejudicar Estados ou município, nem professores, mas passar credibilidade ao mundo que temos segurança jurídica para fazer investimentos”, continuou.