Duas organizações criminosas rivais se aliaram para praticar ataques no Rio Grande do Norte , segundo informações do Ministério da Justiça e do governo do estado. As facções fizeram uma trégua temporária para causar terror e cometer crimes na região.
Nesta quinta-feira (16), o Rio Grande do Norte teve seu terceiro dia sob ataques. Cerca de 40 cidades do estado já sofreram atentados criminosos. Bandidos queimaram e atiraram em comércios, prédios públicos, veículos e bases da Polícia Militar. Mesmo com a chegada de 100 homens da Força Nacional, os bandidos seguem agindo.
Segundo o governo federal, facções se uniram porque não aceitaram a transferência de chefes do Sindicato do Crime – principal organização criminosa do Rio Grande do Norte – para fora do estado, em janeiro deste ano. O governo já se preparava para uma possível retaliação.
O PCC (Primeiro Comando da Capital) tem brigado com o Sindicato do Crime para comandar as rotas internacionais de cocaína para a Europa a partir do estado nordestino. A organização, que surgiu em presídios de São Paulo, encontrou uma oportunidade de reivindicar melhorias nas condições dos presídios.
Familiares se reuniram e fecharam rodovias como forma de protesto para que as demandas do PCC fossem atendidas. A governadora Fátima Bezerra relatou que iria pedir uma investigação para saber se os presos estavam recebendo comida estragada e sofrendo torturas.
Facções se juntaram após anos de rompimento
O PCC e o Sindicato do Crime romperam em 2017 após se enfrentarem dentro do Presídio Estadual de Alcaçuz. Na época, 27 pessoas foram assassinadas. O episódio é considerado o maior e mais violento da história do Rio Grande do Norte.
A relação entre as duas facções era muito diferente antes do confronto. De 2012, quando nasceu o Sindicato do Crime, até 2016, as organizações dialogavam e tinham acordos para que não ocorressem guerras entre elas.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.