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Política Nacional

Aprovação de Lula sobe de 51% para 56%, diz Genial/Quaest

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Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante live semanal
Reprodução / EBC – 19.06.2023

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante live semanal

Nova pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira (21) mostra que a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) subiu de 51 em abril para 56 pontos percentuais em junho deste ano. O número já havia sido registrado em fevereiro, mas sofreu queda dois meses depois.

Já entre os que desaprovam, o índice passou de 28 pontos percentuais em fevereiro para 42 em abril e, agora, caiu para 40.

A aprovação do governo Lula é maior entre o sexo feminino, que marca 58 pontos percentuais, enquanto o masculino tem 54. Entre as mulheres, 37% reprovam e, entre os homens, o índice é de 43%.

Entre os eleitores do petista, a aprovação passou de 88 para 90 pontos percentuais. Os que desaprovam dentro desse grupo se manteve no 7%.

Já entre os que votaram no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no segundo turno das eleições de outubro do ano passado, a aprovação passou de 14% para 22%. Os que reprovam foram de 81% para 76%, segundo os dados.

Em relação à aprovação geral do governo, o número oscilou positivamente de 36% para 37%. Os que consideram regular, aumentaram de 29% para 32%. E os que avaliaram negativamente, oscilaram de 29% para 27%.

Comparação com governos anteriores

Quando os governos anteriores de Lula são comparados, o terceiro mandato é o que tem menor índice de aprovação no início da liderança entre os ouvidos pelo instituto, além de também registrar maior avaliação negativa.

No primeiro mandato, a avaliação positiva foi de 42%, enquanto a negativa foi de 11%. No segundo, a positiva foi de 48% e a negativa 14%. No mandato atual, a aprovação é de 37% e a reprovação vai a 27%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 15 e 18 de junho. As entrevistas foram feitas face a face com 2.029 eleitores com mais de 16 anos. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais. O nível de confiança é de 95%.

*Em atualização

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Fonte: Política Nacional

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Política Nacional

Lula demite Silvio Almeida após denúncias de assédio sexual

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu na noite desta sexta-feira (6) demitir o ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, depois das denúncias de assédio sexual. 

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, informou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em nota.

A Polícia Federal abriu investigação sobre o caso. A Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos.

“O governo federal reitera seu compromisso com os Direitos Humanos e reafirma que nenhuma forma de violência contra as mulheres será tolerada”, completou a nota. 

Silvio Almeida estava à frente do ministério desde o início de janeiro de 2023. Advogado e professor universitário, ele se projetou como um dos mais importantes intelectuais brasileiros da atualidade ao publicar artigos e livros sobre direito, filosofia, economia política e, principalmente, relações raciais.

Seu livro Racismo Estrutural (2019) foi um dos dez mais vendidos em 2020 e muitos o consideram uma obra imprescindível para se compreender a forma como o racismo está instituído na estrutura social, política e econômica brasileira. Um dos fundadores do Instituto Luiz Gama, Almeida também foi relator, em 2021, da comissão de juristas que a Câmara dos Deputados criou para propor o aperfeiçoamento da legislação de combate ao racismo institucional.

Acusações

As denúncias contra o ministro Silvio Almeida foram tornadas públicas pelo portal de notícias Metrópoles na tarde desta quinta-feira (5) e posteriormente confirmadas pela organização Me Too. Sem revelar nomes ou outros detalhes, a entidade afirma que atendeu a mulheres que asseguram ter sido assediadas sexualmente por Almeida.

“Como ocorre frequentemente em casos de violência sexual envolvendo agressores em posições de poder, essas vítimas enfrentam dificuldades em obter apoio institucional para validação de suas denúncias. Diante disso, autorizaram a confirmação do caso para a imprensa”, explicou a Me Too, em nota.

Segundo o site Metrópoles, entre as supostas vítimas de Almeida estaria a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que ainda não se pronunciou publicamente sobre o assunto.

Horas após as denúncias virem a público, Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias. A Comissão de Ética da Presidência da República decidiu abrir procedimento para apurar as denúncias. A Secretaria de Comunicação Social (Secom) informou, em nota, que “o governo federal reconhece a gravidade das denúncias” e que o caso está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem”. A Polícia Federal (PF) informou hoje que vai investigar as denúncias.

Em nota divulgada pela manhã, o Ministério das Mulheres classificou como “graves” as denúncias contra o ministro e manifestou solidariedade a todas as mulheres “que diariamente quebram silêncios e denunciam situações de assédio e violência”. A pasta ainda reafirmou que nenhuma violência contra a mulher deve ser tolerada e destacou que toda denúncia desta natureza precisa ser investigada, “dando devido crédito à palavra das vítimas”.

Pouco depois, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, publicou em sua conta pessoal no Instagram uma foto sua de mãos dadas com Anielle Franco. “Minha solidariedade e apoio a você, minha amiga e colega de Esplanada, neste momento difícil”, escreveu Cida na publicação.

Fonte: EBC Política Nacional

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