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Agronegócio

Aprosoja pede CPI para investigar banimento do Tiametoxam

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) quer a for0mação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o banimento do inseticida Tiametoxam pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama). A entidade argumenta que a decisão foi tomada sem base científica e pode ter graves consequências para a agricultura brasileira.

A Aprosoja-MT destaca que o Ibama não apresentou estudos que comprovem os danos do inseticida para o meio ambiente ou para a saúde humana. A entidade questiona a decisão do Ibama de banir o produto com base em estudos realizados em outros países, com diferentes condições climáticas e agrícolas.

SAIBA MAIS:
Ibama e Aprosoja divergem da proibição


Produtores tentar reverter decisão do Ibama

A entidade mato-grossense alerta que o banimento do Tiametoxam pode levar ao aumento dos custos de produção e à queda da produtividade da agricultura brasileira. O inseticida é utilizado no controle de diversas pragas que afetam culturas como soja, milho, algodão e outras. “Sem o Tiametoxam, os produtores precisarão utilizar outros produtos, que podem ser menos eficazes e mais caros”, frisa a Aprosoja.

A Aprosoja-MT levanta a suspeita de que interesses obscuros podem estar por trás da decisão do Ibama de banir o Tiametoxam. A entidade observa que a proibição ocorreu logo após o fim da patente do produto, o que pode beneficiar empresas com produtos similares ainda protegidos por patente.

A CPI proposta pela Aprosoja-MT seria para investigar as motivações por trás do banimento do Tiametoxam e verificar se a decisão foi tomada com base em critérios técnicos e científicos. A entidade também quer que seja apurado se há indícios de irregularidades no processo de tomada de decisão do Ibama.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Cooperativismo agrícola ganha destaque como motor de desenvolvimento sustentável e social

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O cooperativismo no Brasil e no mundo exerce um papel cada vez mais relevante, especialmente no contexto agrícola. De acordo com a Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), o país conta com mais de 4.500 cooperativas, das quais 71,2% são voltadas à agricultura familiar, um setor essencial para a produção de alimentos.

No âmbito global, existem mais de três milhões de cooperativas com cerca de um bilhão de membros, representando 12% da população mundial. Esse movimento tem sido destacado como um fator chave para o desenvolvimento social e econômico, especialmente em eventos de grande relevância, como a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), que termina amanhã (22.11) em Baku, Azerbaijão.

De acordo com o Anuário do Cooperativismo Brasileiro, existiam em 2023, um total de 4.693 cooperativas no Brasil:

1185 do Setor Agropecuário
235 do Setor de Consumo
728 do Setor de Crédito
284 do Setor de Infraestrutura
720 do Setor de Saúde
655 do Setor de Trabalho, Produção de Bens e Serviços
886 do Setor de Transporte

As cooperativas Agropecuárias possuem mais de 1 milhão de cooperados e representam uma força significativa na produção e comercialização de alimentos e matérias-primas.

O cooperativismo no setor agrícola vai além da produção de alimentos e da geração de lucro. Ele se transforma em uma ferramenta poderosa de desenvolvimento sustentável, proporcionando vantagens econômicas tanto para o agricultor quanto para o meio ambiente.

As 10 maiores e quanto faturaram segundo dados da Forbes Agro100 2023:

  • COAMO – R$ 26,07 bilhões
  • C. VALE – R$ 22,44 bilhões
  • LAR COOPERATIVA – R$ 21,07 bilhões
  • COMIGO – R$ 15,32 bilhões
  • COCAMAR – R$ 10,32 bilhões
  • COOXUPÉ – R$ 10,11 bilhões
  • COPERCITRUS – R$ 9,03 bilhões
  • COOPERALFA – R$ 8,41 bilhões
  • INTEGRADA COOPERATIVAS – R$ 8,32 bilhões
  • FRÍSIA Agroindustrial – R$ 7,06 bilhões

Matheus Kfouri Marinho, presidente do Conselho de Administração da Coopercitrus, destacou em seu discurso na COP29 que a adoção de práticas sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta e o uso de tecnologias de precisão, gera economia para os produtores e, ao mesmo tempo, reduz o impacto ambiental. Essa visão inovadora evidencia o potencial do cooperativismo como um catalisador de práticas agrícolas mais responsáveis.

A importância do cooperativismo no Brasil é ainda mais evidente, considerando que ele representa mais de um milhão de produtores rurais. Como explicou Eduardo Queiroz, coordenador de Relações Governamentais do Sistema OCB, as cooperativas têm uma presença vital no cotidiano dos brasileiros, sendo responsáveis por metade dos alimentos consumidos no país, desde o café até a carne.

Além disso, as cooperativas facilitam a comunicação direta com o produtor rural, permitindo discussões sobre sustentabilidade e práticas agrícolas mais eficazes. Exemplos como o da Cooxupé, que oferece educação ambiental e muda para a preservação do meio ambiente, e o projeto Gerações, que busca promover melhorias nas propriedades rurais, reforçam o papel fundamental das cooperativas no desenvolvimento de uma agricultura mais sustentável e socialmente responsável.

Fonte: Pensar Agro

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