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Agronegócio

Aprosoja de Mato Grosso pede apoio e mais recursos aos agricultores

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) encaminhou um documento à Secretaria de Política Agrícola do Ministério de Agricultura e Pecuária (SPA/Mapa), com sugestões para apoiar os agricultores do estado diante das adversidades climáticas na safra 2023/24.

No texto, a associação propõe a alocação de R$ 500 milhões do orçamento federal para facilitar a renegociação de dívidas dos produtores, seguindo as diretrizes do Manual de Crédito Rural (MCR).

Adicionalmente, sugere a criação de duas novas linhas de crédito emergenciais: uma em dólar, com um valor de US$ 1,95 bilhão pelo BNDES a uma taxa de 5,5% ao ano mais a variação cambial, e outra em reais, com R$ 1,05 bilhão, com recursos do Tesouro para equalização a uma taxa de 7% ao ano.

Ambas as linhas teriam um prazo de cinco anos e um ano de carência, sem afetar o limite de crédito ou a classificação de risco dos produtores.

A Aprosoja-MT também solicita ao Mapa que promova negociações com as tradings para rever as cláusulas de washout, tendo em vista os prejuízos significativos de alguns produtores que não conseguirão cumprir os contratos de entrega de soja.

Além disso, a associação pede melhorias no Seguro Rural e o desenvolvimento de novos mecanismos de gestão de risco, para evitar futuras demandas de grandes aportes financeiros pelo governo para sustentar a agricultura e, por extensão, a economia nacional.

O documento enfatiza a importância do agronegócio, que representa 24% do PIB do Brasil, segundo estudos do Cepea e da CNA, e destaca a necessidade de melhor avaliação e cobertura dos riscos associados à cultura da soja, especialmente em um contexto de quebra de safra estimada em 21% em Mato Grosso.

Propõe-se a ampliação da subvenção ao prêmio do seguro, atualmente limitada a 20%, e ajustes no orçamento do Programa de Seguro Rural.

Por fim, a Aprosoja-MT pede a revogação da Moratória da Soja, um acordo comercial que impede a compra de soja de áreas desmatadas após 2008 na Amazônia, argumentando que a produção sustentável deve seguir o Código Florestal e a Constituição Federal.

A associação sugere que, se o Banco do Brasil mantiver sua adesão à moratória, recursos federais sejam redirecionados para cooperativas de crédito. A entidade se mostra aberta ao diálogo com a SPA e se disponibiliza a contribuir na formulação de políticas públicas, oferecendo compartilhar mais informações para esse fim.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Moratória: produtores rurais propõe boicote aos produtos Danone no Brasil

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A multinacional francesa Danone anunciou a suspensão da compra de soja brasileira, alegando preocupações com o cumprimento da legislação antidesmatamento da União Europeia (UE). A medida gerou repercussões no Brasil, levando os produtores a criticar a decisão como um ato discriminatório e uma violação da soberania nacional.

Imagem: reprodução

Em suas redes sociais, o  presidente do Instituto do Agronegócio (IA), Isan Rezende, apoio uma proposta de campanha contra os produtores Danone no Brasil. “Campanha contra os produtos Danone: a fracesa Danone divulgou que não há uma única fazenda sustentável no Brasil, por isso não compra mais soja brasileira. A empresa escreveu: “…só levamos ingredientes sustentáveis conosco, a Danone não está mais exposta ao desmatamento como estão as suas concorrentes”.

“Tal afirmação denigre a imagem do agronegócio brasileiro. O Congresso Nacional tem que avançar com os projetos de leis para bloquear as empresas que impõe a moratória da soja e da carne. Mato Grosso já saiu na frente. Entrei na campanha (contra os produtos Danone”, declarou Isan.

Para a Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) essa ação da Danone reflete um desconhecimento sobre a produção agrícola no Brasil e está fundamentada em uma legislação que ainda não entrou em vigor. A associação argumenta que as medidas punitivas e coercitivas da UE, que preveem multas em caso de descumprimento da nova norma, são injustificadas, uma vez que a lei ainda depende de aprovação no Parlamento Europeu e pode ser prorrogada por um ano.

A entidade destacou que o Brasil já alcançou desmatamento líquido zero e tem implementado políticas de preservação ambiental, conforme estabelecido pelo Código Florestal. Os produtores brasileiros, de acordo com a associação, são os únicos no mundo que mantêm áreas de Reserva Legal e de Preservação Permanente em suas propriedades, investindo recursos próprios na preservação do meio ambiente.

A associação também aponta que o boicote da Danone já causa prejuízos aos produtores brasileiros e à economia nacional, mesmo antes da nova legislação da UE entrar em vigor. Em sua análise, a Aprosoja Brasil defende que é fundamental que o governo brasileiro tome medidas de compensação, incluindo a notificação à UE sobre os danos financeiros causados por essa legislação discriminatória, e que busque reparações junto à Organização Mundial do Comércio (OMC), caso a situação não seja resolvida.

Fonte: Pensar Agro

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