Tudo começou na terça, na sessão convocada para ouvir o ministro da Justiça, Flávio Dino. Nikolas buscava permissão para falar, mas era interrompido por outros parlamentares.
Foi que então, André Janones (Avante-MG) interrompeu Nikolas e disse: “Vai chupetinha!”.
A fala teve repercussão nas redes e Janones foi acusado de usar o termo de forma homofófica. Leia mais : O parlamentar também está sendo acusado por quebra de decoro e pode responder pela fala no Conselho de Ética da Câmara .
Hoje, na reunião da mesma comissão (CCJ), o deputado Alberto Fraga (PL-DF) pediu a palavra e disse que ‘estava participando’ da reunião para fazer oposição e para brigar com Janones.
“Eu confesso que vim para essa comissão disposta a brigar com o senhor [Janones]. Eu vi foi um covarde, um valentão que usou a palavra… Pera ai que sou que tô falando aqui… E eu não uso chupeta não. Eu uso é revólver mesmo, é pistola”.
Janones, então, interrompe os colegas e pede intervenção da polícia legislativa e diz:
“Fui ameaçado de morte, excelência. Acabei de ser ameaçado. Vossa excelência me ameaçou de morte e vossa excelência deve ser caçado por esta casa”.
Termo homofóbico
Janones negou que a palavra tenha sido empregada com uma conotação homofóbica.
Hoje pela manhã (29), Janones reconheceu publicamente ter sido o parlamentar que utilizou o microfone com o termo “chupetinha”. Mas negou tenha sido empregado com uma conotação homofóbica.
Inicialmente, o insulto foi erroneamente atribuído nas notas taquigráficas ao presidente da CCJ, deputado Rui Falcão (PT-SP). No entanto, o documento foi corrigido posteriormente, visto que Falcão havia desligado seu microfone no momento da ofensa.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.