O exército russo resolveu ‘ressucitar’ tanques de guerra do modelo T-55 usados durante a Guerra Fria na linha de frente de combate contra a Ucrânia . O episódio ocorre após a Rússia perder, desde o início da guerra, mais de 1.900 tanques da sua frota inicial, composta por cerca de 3 mil veículos, aponta o site de inteligência Oryx.
Os tanques, guardados em galpões e até em museus, irão ajudar o país que passou da ofensiva para a defensiva contra tropas ucranianas que se preparam para uma contraofensiva ao país invasor.
Devido as sanções impostas pelo Ocidente e o número de tanques destruídos, a Rússia, atualmente, tem dificuldade de construir novos veículos. Por isso, Vladimir Putin, presidente do país, recorreu aos modelos soviéticos.
“Os soviéticos nunca jogaram nada fora”, afirma o historiador Delaney à CNN Internacional. “Deve haver um número significativo deles armazenados e à espera para serem reconfigurados”, diz.
Apesar de Moscou não confirmar oficialmente o uso dos veículos de guerra, imagens de satélite indicam que o país já retirou dezenas de tanques de uma base em Arsenyev, no extreme leste do país.
Pelo preço acessível e fácil manuseio, o T-55 se tornou o tanque de guerra mais produzido no mundo, com mais de 100 mil unidades fabricadas até hoje. Países como o Sudão, por exemplo, fazem uso desse equipamento por manter uma intensa atividade bélica.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.