Estão oficialmente iniciados os Jogos Olímpicos de Paris 2024. Nesta sexta-feira (26), a cerimônia de abertura nas margens do Rio Sena atraiu os olhares do mundo e deu início à competição, com a pira olímpica sendo acesa por Teddy Riner, tricampeão olímpico no judô, e Marie-José Perec, dona de três medalhas de ouro no atletismo.
Pela primeira vez realizada fora de um estádio, a cerimônia em Paris inovou com as delegações percorrendo o Sena e sendo realizada toda a céu aberto. Porém, o plano acabou sendo afetado, apesar da empolgação do público e de eventos que atraíram os olhos do mundo inteiro. Isso porque a chuva que atingiu Paris nesta sexta acabou prejudicando as apresentações, obrigando também os atletas a usarem capas de chuva, bem como a imprensa e autoridades presentes, e deixou o final da cerimônia esvaziada. O Brasil foi um dos países que desembarcou e logo mandou seus atletas para a Vila Olímpica, para não serem prejudicados pela chuva às vésperas das competições.
A cerimônia começou com vídeo exibido em telão que valorizava o ineditismo de uma cerimônia feita fora de um estádio olímpico. O ex-jogador Zinédine Zidane foi a grande estrela da peça. Após a apresentação do presidente francês, Emmanuel Macron, e do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, uma “explosão” com as cores da bandeira da França deu início aos eventos ao vivo da cerimônia.
Nas varandas dos prédios vizinhos ao Rio Sena, pessoas se aglomeravam para acompanhar a cerimônia. No Sena, foi montada uma espécie de fonte que fazia um desenho com água seguindo o ritmo da música. A composição das delegações nos barcos tirou em partes o protagonismo dos porta-bandeiras. O desfile das delegações foi interrompido para a primeira performance artística, com Lady Gaga, que cantou em francês em um palco montado à margem do Sena.
Na volta, o Brasil reabriu os desfiles, com Isaquias Queiroz e Rachel Kochhann erguendo a bandeira do País à frente da embarcação que contava com a delegação nas margens do Sena. A delegação brasileira foi uma das poucas a cruzar o rio sem dividir a embarcação com outro país. O Brasil foi um dos mais festejados nas arquibancadas quando surgiu no telão montado no palco no Trocadéro, a área que recebeu a parte final da cerimônia, com a presença de todas as autoridades.
As atrações artísticas seguiram com cantores icônicos da França como a banda Gojira e até um desfile de moda em uma ponte que passa por cima do Sena. Um dos pontos que mais chamou atenção do público foi o “furto” da Mona Lisa feito pelos “Minions”, personagens da franquia de filmes “Meu Malvado Favorito”.
Um fator que já era previsto e apareceu no decorrer da cerimônia foi a chuva. Ela veio forte e afetou a organização, que tinha exibições de skate programadas, substituídas por apresentações de bicicletas em razão do mau tempo. Na parte final, o Trocadéro estava com menos atletas e pessoas do que era o planejado. E as autoridades francesas discursaram antes da pira olímpica ser acesa. Pouco antes disso, uma pequena gafe, com a bandeira olímpica sendo hasteada de ponta-cabeça.
A chama ainda passou pelas mãos de lendas do esporte como Zinedine Zidane, Rafael Nadal, Serena Williams, Carl Lewis, Nadia Comaneci, Amelie Mauresmo e Tony Parker até chegar às mãos de Marie-José Perec e Teddy Riner, que acenderam a pira olímpica em um balão, uma invenção francesa. Para finalizar, a lenda da música Celine Dión fechou com um show no segundo andar da Torre Eiffel.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.