MUNDO

Após novo bombardeio em Gaza, míssil atinge casa de chefe do Hamas

Publicado

em

Creative Commons
Ismail Haniyeh, líder do Hamas

Neste sábado (4), as Forças de Defesa de Israel divulgaram vídeos com tiros e explosões na Faixa de Gaza, anunciando a morte de membros do Hamas ao norte e também no sul do território. A emissora de rádio do grupo extremista anunciou que um míssil atingiu a casa de Ismail Haniyeh, principal líder do Hamas, que está fora da Faixa de Gaza desde 2019, vivendo entre a Turquia e o Catar.

O anúncio na rádio não deixou claro se algum familiar de Haniyeh estava na casa no momento da explosão. A emissora acusa Israel de ter disparado o míssil usando um drone – informação que ainda não foi checada por nenhum órgão independente. Até o momento, Israel também não se pronunciou.


No norte, as tropas israelenses afirmam que encontraram armas do Hamas e descobriram alguns dos túneis usados pelo grupo armado. Os militares entraram em conflito com ao menos 15 integrantes do grupo radical. Utilizando tanques, eles dispararam e destruíram três pontos de observação do Hamas.

Já no sul, os soldados israelenses mapearam edifícios usados pelo Hamas, neutralizaram explosivos, bombardearam e mataram uma “célula” terrorista quando avistaram um grupo saindo de um túnel.

Mais de 10 mil mortos

O conflito, que já dura quase um mês, já matou 9.488 palestinos, dos quais 3.900 eram crianças, segundo o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza. Em Israel, o número de vítimas continua o mesmo: 1,4 mil pessoas.

Somando tudo, a guerra no Oriente Médio deixou, até aqui, um rastro de destruição de casas, milhares de feridos, desabrigados, refugiados e cerca de 10.800 mortos.

Reprodução/Flipar
O número de mortes no conflito chegou a 10.800


Retirada de estrangeiros

Também neste sábado, a Autoridade Palestina autorizou que quase 600 estrangeiros saiam da Faixa de Gaza, como resultado de um acordo mediado pelo Catar com Israel, Egito e o Hamas.

Os 34 brasileiros que estão na zona de conflito, no entanto, ficaram de fora da lista pela quarta vez. De acordo com o embaixador do Brasil na Palestina, Alessandro Candeas, a lista incluiu cidadãos dos Estados Unidos (386), Reino Unido (112), França (51) e Alemanha (50).

O embaixador do Brasil no Egito, Paulino Franco de Carvalho Neto, afirmou na sexta-feira (3) que a saída dos brasileiros da região dependia de uma autorização do governo de Israel. O ministro da Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse que Israel garantiu a saída dos brasileiros até quarta-feira (8).

O governo brasileiro prometeu acolhimento com atendimento médico, assistência social e regularização migratória aos repatriados, que voltarão ao país num avião da Força Aérea Brasileira que já está no Egito.

Fonte: Internacional

Copyright © 2022 Oeste News