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Após mal-estar na véspera, deputada Luiza Erundina passa bem nesta quinta-feira (6)

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Após mal-estar na véspera, deputada Luiza Erundina passa bem nesta quinta-feira (6)
Agência Brasil

Após mal-estar na véspera, deputada Luiza Erundina passa bem nesta quinta-feira (6)

A deputada federal Luiza Erundina (PSOL-SP), de 89 anos, acordou disposta e conversando normalmente nesta quinta-feira (6) , segundo informou a assessoria da parlamentar. A deputada passou mal na Câmara dos Deputados na quarta-feira (5), levando a Casa a suspender os trabalhos. Do Congresso, seguiu para o Hospital Sírio Libanês, em Brasília, onde foi internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Em nota, a assessoria da parlamentar disse que ela passou a noite bem. “Todos os exames apresentam resultados normais. O quadro, felizmente, se mantém estável e logo irá para o quarto” , completou.

Erundina passou mal enquanto enfrentava a obstrução ao projeto que obriga o Estado brasileiro a identificar publicamente os lugares onde ocorriam a repressão política durante a ditadura civil-militar que governou o País de 1964 a 1985.

“O Estado brasileiro ainda deve aos brasileiros e brasileiras, vítimas da ditadura civil-militar, cujos efeitos, nefastos, ainda hoje se fazem sentir. Há feridas abertas, sangrando, porque não se cumpriu a legislação internacional que prevê o resgate da verdade e a revelação dessa verdade, para que se faça Justiça às vítimas da ditadura. É uma dívida que o Brasil tem com os brasileiros e brasileiras, a quem devemos a atual democracia, ainda assim incipiente, permanentemente em risco de retrocesso” , afirmou.

Ela fez um discurso de seis minutos em favor da matéria durante a Comissão de Direitos Humanos da Câmara, antes de passar mal e ser retirada do local. O projeto relatado por Erunidna sofria a obstrução via requerimento para retirada de pauta apresentado pelo deputado federal Pr. Marco Feliciano (PL/SP).

História
Nascida no município de Uiraúna, na Paraíba, Luiza Erundina formou-se em assistência social, foi eleita prefeita da cidade de São Paulo pelo PT em 1988, sendo a primeira mulher a chegar a prefeitura da maior cidade do País. Já foi vereadora, deputada estadual e entrou na Câmara dos Deputados pela primeira vez em 1999. Em 2022, foi reeleita pelo PSOL para o sexto mandato de deputada federal com mais de 113 mil votos. Ela tem sua atuação marcada pela luta pela verdade sobre a ditadura brasileira, pelos direitos humanos e pelo direito à comunicação.

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Fonte: Nacional

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Nova pesquisa mostra PP na liderança na OAB-MT; Gisela despenca e Xênia cresce

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Faltando apenas 12 dias para as eleições para a seccional de Mato Grosso da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), a disputa ganha contornos de extrema emoção com o pleito mais disputado da história. É o que aponta pesquisa do instituto Índice Pesquisas, contratada pelo portal de notícias FOLHAMAX, revela que o candidato de oposição lidera a disputa.

Na segunda posição, estão tecnicamente empatadas a atual presidente Gisela Cardoso e a advogada Xênia Guerra, que representa uma divisão do atual grupo que comanda a entidade. A amostra foi realizada proporcionalmente com juristas do Estado.

Na modalidade espontânea, onde os nomes dos candidatos não são apresentados ao eleitor, o advogado Pedro Paulo foi o mais lembrado, com 24%, mas com uma diferença de apenas meio ponto percentual, já que a atual presidente da OAB-MT, Gisela Cardoso, foi apontada por 23,5% dos entrevistados. Xênia Guerra aparece como intenção de voto de 18% dos juristas, enquanto Pedro Henrique teve o nome apontado por 1,5%. Segundo a pesquisa, 32,5% estão indecisos ou não votarão em nenhum e 0,5% citaram outros nomes.

Já na modalidade estimulada, onde os nomes dos postulantes à presidência da OAB-MT são divulgados ao eleitorado, Pedro Paulo abre uma distância maior, com 32,5%, contra 28% de Gisela Cardoso. Xênia Guerra aparece na terceira colocação, com 24%, enquanto Pedro Henrique registrou 3% dos entrevistados e outros 12,5% não souberam responder.

O Índice também projetou os votos válidos. Pelo cálculo, Pedro Paulo tem 37%; Gisela 32%; Xênia 27,5% e Pedro Henrique 3,5%.

O instituto ouviu 836 advogados, entre os dias 30 de setembro e 5 de novembro, por telefone. A pesquisa tem margem de erro de 4 pontos percentuais, para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Não foi realizada amostragem sobre a rejeição aos candidatos. A eleição da OAB-MT será online, no dia 18 de novembro, das 9h às 17h, no horário de Cuiabá.

 

Fonte: OAB MT

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