Os deputados participaram de uma audiência nesta segunda, mas foi adiada após uma determinação da Justiça de São Paulo. O juiz Raphael Augusto Cunha, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), entendeu que o Alesp agendou a audiência a curto prazo, sem dar ampla publicidade ao encontro. A ação foi capitaneada pelo deputado Luiz Claudio Marcolino (PT).
A audiência tinha sido marcada na reunião de líderes, realizada na última quarta-feira (1º), véspera de feriado. Cunha entendeu que o prazo não respeitava o direito à participação dos interessados e determinou que a Assembleia divulgue a audiência pública com pelo menos oito dias úteis de antecedência.
Na avaliação do governo, a decisão de adiar a audiência foi vista como positiva após a queda de energia na capital paulista que já dura três dias. O Bandeirantes vê a audiência como possível meio de ataque dos deputados da esquerda à privatização e acredita que eles devem usar a Enel , investigada por uma CPI na Alesp, como exemplo.
Na manhã desta segunda, André do Prado e lideranças do Legislativo se reuniram com o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) para debater a audiência, mas ouviram os mesmos tópicos do projeto já entregue à Casa.
Tarcísio ainda prometeu o envio de uma cartilha com explicações mais amplas sobre a privatização. O chefe do Palácio dos Bandeirantes também pediu para que os deputados usem argumentos corretos sobre a venda da empresa para contrapor à oposição.
Tramitação normal
O adiamento da audiência pública não deve prejudicar o rito de tramitação da pauta na Alesp. As comissões de Constituição e Justiça, Finanças e Orçamento e Infraestrutura já receberam o texto e devem se unir em um congresso para votar o projeto.
O rito é contestado pelo PT, que entrou na Justiça para determinar que a proposta passe por todas as comissões separadamente. Com isso, o andamento seguiria mais lento, podendo adiar a votação para o próximo ano.
A base governista trabalha com otimismo para votar o projeto ainda neste mês. Deputados ouvidos pela coluna reafirmaram que o relator da proposta, deputado Barros Munhoz (PSDB), poderá apresentar um parecer completo sobre a privatização já na audiência do dia 16 de novembro.
O iG tentou conversar com Munhoz para saber o andamento do relatório, mas não obteve retorno até o fechamento desta reportagem.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.