Em resposta ao incêndio que devastou o prédio-sede da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) no último sábado (27), a entidade formulou rapidamente um plano de ação e implementou medidas emergenciais. Entre as ações adotadas, destaca-se a ativação do Centro de Processamento de Dados (CPD) com o uso de geradores e nobreaks externos. Esta estratégia foi crucial para manter os serviços online, incluindo a integração.
Graças ao esforço e dedicação da equipe da OAB, esses serviços críticos foram reestabelecidos em apenas 24 horas, evitando interrupções que pudesse impactar os profissionais da advocacia e a sociedade.
Atualmente, o acesso ao prédio da sede da OAB Nacional é restrito a profissionais especializados que estão realizando as avaliações possíveis. A interdição imposta pela Defesa Civil permanecerá em vigor até 11 de agosto, data prevista para a emissão dos laudos técnicos pelos órgãos competentes e pela engenharia da OAB.
A OAB Nacional também está em processo de seleção da empresa que será responsável pela assistência do edifício. A cooperação deste processo passa a ser uma carga das equipes do Administrativo, Jurídico e Tecnologia da Informação (TI).
O presidente da OAB, Beto Simonetti, deliberou pela suspensão dos eventos presenciais e virtuais até 31 de agosto, com possibilidade de prorrogação. Já as sessões ordinárias do Conselho estão mantidas, mas serão realizadas em local ainda a ser definido, com confirmação durante a semana.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.