O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , entrou com um processo contra a jornalista e escritora, Elizabeth Jean Carrol. A ação é pelo crime de difamação, que o ex-mandatário diz que a jornalista fez contra ele. Trump foi condenado no dia 9 de maio por abuso sexual contra Carroll . As informações são do jornal CNN.
A ação foi apresentada na última terça-feira (27). Ao Tribunal de Manhattan, em Nova York, Trump diz Carroll de fazer falsas acusações de estupro contra ele, tendo como prova a entrevista dada pela jornalista em maio, logo após a sentença.
Trump foi condenado a pagar US$ 5 milhões à Carroll na ação movida pela jornalista . Entretanto, o juiz entendeu que a ação se tratava de assédio sexual, não estupro, como acusado na ação.
No dia 10 de maio, após uma hora dada a sentença, Carroll disse: “Bem, eu imediatamente [disse] em minha própria cabeça: ‘Oh, sim, ele fez'”, se referindo a acusação de estupro. Com isso, Trump decidiu entrar com um processo contra a jornalista por difamação.
A advogada de Carroll respondeu a abertura do processo. Riberta Kaplan disse em um comunicado enviado à CNN que a ação “nada mais é do que seu [ Trump ] último esforço para atrasar a responsabilidade” que foi determinada pelo júri.
No dia 22 de maio, Carroll havia acionado novamente a Justiça estadunidense para que fosse pedido uma compensação de US$ 10 milhões em danos adicionais, relacionado aos comentários feitos pelo ex-presidente após a sentença. Ele disse em entrevista à CNN na época qie “nunca” havia conhecido a jornalista , e chamou de “história inventada” a acusação.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.