A Faixa de Gaza está sem energia nesta quinta-feira (11), após a única usina elétrica do enclave ficar fora de serviço por falta de combustível, devido ao bloqueio imposto por Israel na última segunda-feira (9) . A informação foi divulgada pela autoridade de energia local.
“Recebemos nosso aviso final às 14h, horário local, de que a eletricidade seria cortada porque a usina estava ficando sem combustível. Uma hora depois, a eletricidade foi completamente cortada”, relata Youmna El Sayed, repórter da Aljazeera em Gaza.
“Sem eletricidade, os hospitais terão de contar com os seus geradores de emergência, que, segundo nos dizem, durarão apenas dois a quatro dias”, completa.
O enclave ficará completamente sem energia na noite de hoje, a não ser por geradores particulares. Isso implica também em falta de água corrente, elevadores e comunicação.
Mais cedo, o Ministério da Saúde palestino em Gaza afirmou que estava racionando energia para manutenção dos serviços de emergência.
Yusuf Abu al-Reesh, vice-ministro da Saúde em Gaza, faliu à agência turca Anadolu sobre o estado precário da infraestruturada médica do enclave bloqueado e acrescentou: “Todos os leitos hospitalares foram esgotados e tanto os medicamentos quanto os suprimentos médicos estão prestes a acabar”.
Até o momento, na Faixa de Gaza foram registrados 1.055 motos, mas esse número pode crescer exponencialmente nas próximas horas, segundo a AlJazeera. Isso porque os hospitais da Faixa de Gaza estão prestes a ficar sem energia devido ao corte de combustíveis provocado pelo bloqueio que Israel impôs ao enclave.
Autoridades em Gaza dizem que o enclave enfrenta uma catástrofe humanitária iminente, com a usina sendo completamente desligada em poucas horas devido ao esgotamento do combustível.
Israel anunciou na segunda-feira um bloqueio “total” à Faixa de Gaza, incluindo a proibição de alimentos, combustíveis e água após a ofensiva do Hamas.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.