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MUNDO

Após ataque no Líbano, Hezbollah dispara mísseis em direção a Israel

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Hassan Nasrallan, líder do grupo Hezbollah
REPRODUÇÃO/TELEGRAM @HEZBOLLAH 03.11.23

Hassan Nasrallan, líder do grupo Hezbollah

O movimento libanês Hezbollah realizou o disparo de 40 mísseis contra Meron, localizada no norte de Israel. Esses ataques acontecem como resposta após a morte do número 2 da ala política do Hamas, Saleh al-Alouri , na última terça-feira (2) em Beirute, capital do Líbano. O ataque foi confirmado pelas Forças de Defesa de Israel , entretanto, o Hezbollah fala em mais de 60 mísseis .

A tensão na região está ainda mais elevada após o governo libanês apresentar uma queixa no Conselho de Segurança da ONU após os ataques de drones de Israel à Beirute, capital do Líbano. O governo local declarou que o bombardeio é a “fase mais perigosa” das agressões que Israel faz ao país.

O líder do grupo radical Hezbollah, Hassan Nasrallah , declarou que um ataque a Israel seria inevitável.

“A resposta é inevitável. Nossos combatentes, em todas as zonas fronteiriças responderão a essa perigosa violação”, declarou, “Não podemos nos calar perante uma violação dessa magnitude, porque significaria que todo o Líbano estaria exposto”, concluiu.

Antes das declarações de Nasrallah, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, alertou as autoridades dos Estados Unidos que um confronto contra o Hezbollah é questão de tempo . Anthony Blinken, secretário de Estado americano, está no Oriente Médio tentando evitar uma ampliação dos conflitos armados na região.

Nasrallah afirma que se Israel conquistar a Faixa de Gaza, o sul do Líbano será o próximo objetivo militar do país.

Desde 7 de outubro, quando o confronto entre Israel e o Hamas se iniciou, a região do sul do Líbano registrou alguns ataques vindos das forças israelenses , mas somente na última semana, um ataque atingiu a capital Beirute.

“Se o inimigo considerar travar guerra contra o Líbano, nossa batalha não terá fronteiras nem regras. Não temos medo da guerra. Aqueles que pensam em entrar em guerra conosco vão se arrepender. A guerra conosco terá um custo muito, muito, muito alto; o crime não ficará impune”, declarou Nasrallan.

Fonte: Internacional

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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