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MUNDO

Após acusações, Rússia diz que EUA querem fomentar crise na Ucrânia

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Embaixador da Rússia nos EUA, Anatoly Antonov
Eric Bridiers – 09.04.2010

Embaixador da Rússia nos EUA, Anatoly Antonov

O embaixador da Rússia nos Estados Unidos, Anatoly Antonov, disse que Washington tenta “demonizar” Moscou e fomentar a crise na Ucrânia ao acusar os russos de crimes contra a humanidade  durante a guerra.

Nesse sábado (18), a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris , acusou a Rússia de crimes contra a humanidade . O discurso foi feito logo quando a guerra da Ucrânia está próxima de completar um ano . Foi a primeira acusação formal do tipo feita pelo país norte-americano.

“Consideramos tais insinuações como uma tentativa sem precedentes de demonizar a Rússia no quadro da guerra híbrida desencadeada contra nós”, afirmou Antonov. “Não há dúvida de que o propósito de tais ataques de Washington é justificar suas próprias ações ao alimentar a crise ucraniana.”

Em mensagem no Telegram , o embaixador também citou a “a militarização desenfreada do regime” ucraniano e disse que os  norte-americanos afirmaram que forneceriam apenas armas defensivas a Ucrânia “mas, agora, enviaram veículos blindados pesados, artilharia, sistemas de foguetes de lançamento múltiplo com munições de longo alcance”.

“Ao mesmo tempo, os EUA simplesmente fecham os olhos para as atrocidades do regime de [Volodymyr] Zelensky”, acrescentou.

Em discurso feito na Conferência de Segurança de Munique, na Alemanha, a  Kamala Harris afirmou: “No caso das ações da Rússia na Ucrânia, nós examinamos as evidências, nós conhecemos os parâmetros legais e não há dúvida. Esses são crimes contra a humanidade “.

“E eu digo a todos aqueles que perpetraram esses crimes e a seus superiores que são cúmplices desses crimes: vocês serão responsabilizados”, continuou a vice-presidente.

O governo dos Estados Unidos já havia acusado a  Rússia de cometer crimes de guerra em março do ano passado, mas a acusação de crimes contra a humanidade é considerada mais grave no direito internacional. Ela significa que atos como assassinatos e estupros foram difundidos por determinado país durante um conflito e dirigidos de forma sistemática e intencional contra civis.

“Vamos concordar: em nome das vítimas, tanto as conhecidas quanto as desconhecidas, justiça deve ser feita”, afirmou Kamala, que também reforçou que todos os militares invasores serão julgados pelos atos.

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Fonte: IG Mundo

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MUNDO

Putin confirma encontro com Xi Jinping na Rússia em outubro

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Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho
Sputnik

Foto da agência russa Sputnik mostra o presidente russo Vladimir Putin e o homólogo chinês Xi Jinping em Astana, em 3 de julho


O presidente da Rússia, Vladimir Putin,  confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.

O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.

De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.

Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.

“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.

O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.

A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.

Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.

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Fonte: Internacional

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