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MATO GROSSO

“Apoio da Secel me deu a oportunidade de expor meu trabalho para o mundo”, afirma empreendedora criativa de MT

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A empreendedora de Terra Nova do Norte (650km de Cuiabá) Gisele Bido participou da Feira de Exposição de Produtos de Sociobiodiversidade durante o evento “Diálogos Amazônicos”, realizado em Belém (PA) durante esta semana. Idealizadora do projeto ArtGi, especializado na produção de artigos em madeira e engajado na sustentabilidade, ela reforçou a importância do Governo de Mato Grosso apoiar a aceleração de negócios criativos.

“O apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT), foi um divisor de águas para o meu empreendimento. Antes a gente não sabia como mostrar o nosso trabalho para a sociedade e nós não possuíamos instalações e as máquinas adequadas para trabalhar, mas o impulso que a Secel nos deu, com capacitações e recursos, através do edital Move-MT, foi como um foguete. Assim conseguimos deslanchar e dar o up para o nosso negócio. Sem a Secel eu não seria a ArtGi e não estaria vivendo a experiência de expor meu trabalho aqui”, destacou Gisele, ressaltando que o intuito de seu projeto é visar a preservação do meio ambiente, o reflorestamento e o aproveitamento da matéria prima.

Bruno Pitarello, de Alta Floresta (790 km), está à frente do Ponto AgroEcológico Dente-de-Leão, um espaço que promove turismo de experiência a baixo custo por meio de estruturas de um hostel ecológico.

“Eu não imaginava a possibilidade de ter a Secel apoiando esse tipo de ação ligada ao meio ambiente, mas eles estão enxergando o potencial de iniciativas como essa, que visa a sustentabilidade dos biomas locais”, observou o biólogo.

O espaço de Bruno é pensado e construído com os princípios da permacultura e da agroecologia, em um contexto comunitário de agricultura familiar, que tem como estratégia a conservação a floresta.

“Esse olhar da Secel para empreendimentos que visem a floresta em pé e as comunidades rurais é muito significativo, pois é através destes editais que conseguimos estruturar o nosso negócio, aliando a geração de renda e a preservação ambiental”, pontuou Pitarello.

Gisele Bido e Bruno Pitarello foram selecionados em editais da secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, e representam os empreendedores criativos de Mato Grosso na feira.

“Além da experiência de mercado e do networking, percebemos a relevância de trazer dois dos nossos expositores para cá. Assim, observamos os resultados de uma política pública pensada em desenvolver os projetos de forma continuada e integrada nas discussões do evento”, afirmou Keiko Okamura, superintendente de Desenvolvimento da Economia Criativa na Secel.

O secretário adjunto de Cultura, Jan Moura, esteve com os mato-grossenses na capital paraense e ressaltou a importância de manter o acompanhamento dessas empresas, comprovando os investimentos do Governo do Estado em políticas públicas pautadas no desenvolvimento sustentável através de economias críticas e verdes.

“Nesse importante território de debate e construção de políticas públicas para a preservação e sustentabilidade, Mato Grosso apresenta dois importantes exemplos de projetos sustentáveis. São iniciativas que contam com o fomento do Governo e que mostram nosso potencial para o Brasil e o mundo”, destacou Jan.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Penas impostas a réus de 5 vítimas retratadas em mostra somam 107 anos

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A edição 2024 dos “21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher” chegou à Sede das Promotorias de Justiça da Capital promovendo a conscientização sobre os diferentes tipos de agressão contra meninas e mulheres por meio da 1ª Mostra Fotográfica das Vítimas de Feminicídio em Cuiabá. Com apoio do Ministério Público, a exposição itinerante da Prefeitura Municipal de Cuiabá é realizada pela Secretaria Municipal da Mulher e ficará em cartaz no local até 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Dos 11 réus autores dos feminicídios cometidos contra as vítimas retratadas na exposição fotográfica, cinco já foram submetidos a julgamento. Somadas, as penas aplicadas totalizam 107 anos de prisão. Entre os seis réus que ainda não foram julgados, somente Gilson Castelan de Souza, autor do feminicídio cometido contra Silbene Duroure da Guia, está foragido.

A mãe de uma das vítimas, Antônia Maria da Guia, que é avó de quatro netos e bisavó de uma menina de 9 anos, participou da solenidade de abertura da exposição fotográfica realizada nesta quinta-feira, 21 de novembro. Emocionada, a auxiliar judiciária clamou por justiça e lembrou do relacionamento conturbado da filha. “Foram cinco anos de relacionamento entre idas e vindas. Ela esperava que ele mudasse, mas isso não aconteceu. Então eu peço para as mulheres que, em qualquer sinal de violência, denunciem, busquem ajuda, não fiquem caladas. Precisamos parar com essa tragédia. Nenhuma mulher merece morrer”, disse.

De acordo com a procuradora de Justiça Elisamara Sigles Vodonós Portela, o estado de Mato Grosso registrou, em 2024, a morte de 40 mulheres, e cerca de 70 crianças entraram na estatística de órfãos do feminicídio. “Esta exposição é para apresentar quem são essas vítimas, quem são essas mulheres, mães, avós, filhas e o resultado do que aconteceu com esses assassinos. O Ministério Público tem se empenhado para a completa aplicação da Lei Maria da Penha. Hoje, com a alteração significativa no Código Penal, a punição mais severa na legislação brasileira é para o crime de feminicídio, e nós esperamos que isso possa causar impacto na redução desses números”.

A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro, reforçou a importância da visibilidade ao tema, destacando que a prevenção começa com debate, informação e ações que promovam segurança, justiça e igualdade. “Infelizmente, as marcas do feminicídio continuam a assombrar nossa sociedade. Vidas preciosas foram interrompidas pela brutalidade e pela misoginia. Quanto mais falamos, mais aprendemos, menos tememos e mais avançamos no fortalecimento da rede de enfrentamento à violência”, disse.

Para a secretária-adjunta da Mulher de Cuiabá, Elis Prates, ações de conscientização são essenciais: “É um momento de fortalecimento na luta pelo fim da violência contra a mulher, porque só assim conseguimos mudar essa realidade por uma sociedade mais justa, mais igualitária, para que todas possam fazer uso dos seus direitos como cidadãs brasileiras”, pontuou.

Fonte: Ministério Público MT – MT

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