Logo após Donald Trump sofrer uma tentativa de assassinato durante um comício em Butler, na Pensilvânia, no último sábado (13), alguns dos apoiadores do republicano se voltaram contra a imprensa que acompanhava o evento e começaram a responsabilizar os repórteres presentes pelo atentado. As informações são da CNN.
“Isto é culpa sua!”, gritou um apoiador enquanto apontava para jornalistas.
“A culpa é sua!”, exclamou outro participante.
A repórter Sophia Cai, da empresa Axios, testemunhou algumas ameaças de pessoas na multidão contra os profissionais de comunicação. “Vocês são os próximos” e “a hora deles está chegando” eram ditas por participantes. Ela relatou que algumas pessoas tentaram derrubar o cercado que separava a área da imprensa, mas foram impedidos pelos seguranças.
Orientações controversas
Apesar da equipe do ex-presidente ter solicitado aos integrantes para “condenar todas as formas de violência” e ter afirmado que “não tolerará retórica perigosa nas redes”, alguns apoiadores da Make America Great Again (Faça a América Grande novamente, em tradução livre) já relacionaram o ataque às críticas feitas pela imprensa ao empresário.
A mídia norte-americana vem relatando supostos planos do republicano para usar as ferramentas governamentais em benefício próprio, incluindo para se vingar de oponentes políticos.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.