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MATO GROSSO

Aplicativo de incentivo à visitação em pontos turísticos vence competição no HackaMT

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Entre os dias 24 a 26 de novembro, o Rio Paraguai, em Cáceres (219 km de Cuiabá), foi palco da última edição do Hacka-MT. A ação, idealizada pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), reuniu 56 participantes em uma chalana para desenvolverem soluções inovadoras e tecnológicas que possam superar os desafios do turismo no município. As melhores ideias foram contempladas com bolsas de desenvolvimento tecnológico fornecidas pela Fundação de Amparo a Pesquisa de Mato Grosso (Fapemat).

Durante os três dias, a embarcação navegou pelo Rio Paraguaia enquanto os participantes desenvolviam novas ideias, com apoio de mentores e palestras acerca do tema proposto no desafio. A ação teve, ainda, o objetivo de aproximar o público do tema, proporcionando uma imersão na região pantaneira, considerada um dos principais polos turísticos do estado.

Segundo a superintendente da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), Lecticia Figueiredo, a proposta de imersão possibilitou uma experiência única e fértil para que novas propostas possam ser desenvolvidas.

“A maioria dos participantes nunca tinha passado por uma imersão como essa, que também proporcionou um cenário inspirador para os participantes criarem soluções que podem colaborar com o desenvolvimento de um setor tão importante para Mato Grosso, como é o turismo. Foi um desafio produzir uma ação como essa, mas temos certeza que essa experiência vai ficar pra sempre na memória de quem praticou”, enfatizou a superintendente Lecticia.

Para o professor da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) e um dos coordenadores da ação Robson Gomes, o resultado foi positivo não só para o turismo local, mas também para todo o ecossistema de inovação e tecnologia do estado.

“Saímos muito gratificados com o resultado alcançado, superou todas as expectativas. Realmente foi uma experiência incrível, em que todos os mentores e participantes saíram extremamente satisfeitos. Recebemos diversos feedbacks muito positivos dessa experiência, que é realizar um processo de imersão”, comentou o professor.

Os 56 participantes foram divididos em 13 equipes, que contaram com apoio de 20 mentores de diferentes áreas. Entre diversas ideias apresentadas para uma banca de jurados, que avaliaram todos os projetos a partir de sua capacidade de execução, eficiência e viabilidade, duas ideias foram escolhidas como vencedoras.

A primeira posição foi dada para o grupo “TuiuiúTech”, composto pelos estudantes da Unemat Bruno Ormonde e Cauã Soares, e também o técnico e profissional da Tecnologia da Informação da instituição, Dhyego Brandão. O grupo desenvolveu o aplicativo “Simbora”, que consiste em um sistema que apresenta os principais pontos turísticos do município, apresentando rotas, desafios e outros estímulos.

Segundo o estudante de Computação da Unemat e participante do grupo vencedor, Bruno Ormonde, de 28 anos, o projeto visa incentivar a promoção do turismo local por meio de um processo de ganho de pontos que podem ser trocados por artesanatos locais.

“Nós utilizamos a gameficação, então tem um sistema de ranking, de pontuação e missões. Cada missão se pauta em conhecer um ponto turístico e desenvolver certas ações nesse local, como permanecer com uma visitação de 40 minutos no museu. No caso do desafio para um universitário, por exemplo, o estudante pode ter que ir até a biblioteca da cidade, fazer a leitura de um livro de um autor local e submeter um resumo, o que geraria mil capcoins, que seriam as moedas da aplicação. Essa moeda ele poderia trocar, por exemplo, por produtos produzidos pela comunidade artesanal aqui de Cáceres”, contou o participante.

Guto Ferreira, um dos mentores participantes, afirmou que, com a ação, Mato Grosso reforça sua posição entre os estados com maior incentivo à inclusão digital e empreendedorismo. Para o mentor, a escolha da chalana proporcionou uma experiência inovadora dentro dos hackatons já realizados no país ao longo do ano.

“Vejo que Mato Grosso já é um estado que preza pelo governo digital, que incentiva o empreendedorismo, a inovação, e eu não tenho dúvidas que uma ideia diferenciada como essa, aqui em Cáceres, vai ajudar muito o desenvolvimento não só dos jovens, mas de todos os profissionais que trabalham na região pantaneira também”, comentou Guto.

O segundo colocado na competição, intitulado “ReConhecer Pantanal”, visou a promoção de ações logísticas e de visibilidade do turismo na região por meio de uma plataforma online. O grupo é composto pelos alunos da Unemat Josué Pastorio, Lemuel Souza, Matheus Garcia, João Victor Costa e Maria Eduarda Batista.

Com a premiação, o Governo do Estado proporciona fomento para que as ideias possam sair do papel e impactar diretamente o turismo na região pantaneira. A efetivação das bolsas será feita ao longo dos próximos meses.

Fonte: Governo MT – MT

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MATO GROSSO

Quebrando o silêncio e encorajando: “Se precisar, peça ajuda”

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Falar sobre saúde mental é algo desafiador nos tempos que vivemos, mas precisamos quebrar o silêncio e abordar esse assunto. Quantas pessoas estão, neste momento, passando por agonia, sem saber por onde começar? Muitas questões estão acumuladas no subconsciente, transformando a vida em uma aflição, quando, na verdade, a vida é um presente, uma dádiva.

No Brasil, o mês de setembro passou a ser dedicado a essa discussão a partir de 2015, por diferentes entidades que buscam esclarecer a população sobre o tema, usando a cor amarela. Assim surgiu o “Setembro Amarelo”. No entanto, uma campanha internacional teve início nos Estados Unidos após a trágica morte do jovem norte-americano Mike Emme, que tinha 17 anos. A família e os amigos não perceberam que Mike precisava de ajuda, e ele acabou tirando a própria vida.

Recentemente, a família do jovem norte-americano concedeu uma entrevista a um veículo de comunicação e compartilhou a dor da perda, que nunca tem fim para a família e os amigos. Contudo, ao olharem para a mobilização gerada pela morte do filho e a compaixão em ajudar outras pessoas a enfrentar problemas semelhantes por meio das campanhas, o sentimento de dor se transformou em uma missão de ajudar o próximo.

Histórias como essa estão por toda parte. Como mãe, esposa e atualmente servindo à população como primeira-dama do Estado, tenho a responsabilidade de falar sobre o assunto. Quero encorajar as pessoas a olhar mais para o próximo. Não estou falando de cuidar da vida do outro, mas de tentar perceber sinais que podem estar atormentando aqueles ao nosso lado. Da mesma forma, encorajo as pessoas que estão passando por problemas a encontrar um porto seguro e conversar com alguém; esse é o primeiro passo. Os sintomas do suicídio são silenciosos, e o escape se dá com a depressão, e nem sempre conseguimos identificar esses sinais.

Especialistas alertam que a depressão é uma doença psicológica grave e frequentemente subestimada, que pode levar ao suicídio. Caracterizada por alterações de humor, às vezes uma pessoa que demonstra uma alegria constante pode estar escondendo uma dor; tristeza profunda; baixa autoestima e sensação de falta de perspectiva. A depressão pode ter várias causas, incluindo fatores genéticos, perdas pessoais, desilusão amorosa e abuso de substâncias.

A doença faz com que a pessoa se sinta envergonhada, rejeitada e solitária, e, devido à sua subestimação social, pode levar a pensamentos suicidas como uma forma de escapar das angústias. É crucial buscar acompanhamento profissional para o tratamento da depressão, o qual pode reduzir significativamente o risco de suicídio.

Se você está passando por um momento difícil, saiba que não está sozinho(a). Pedir ajuda é um ato de coragem. Converse com alguém de confiança, procure um profissional e, se precisar, ligue para o CVV: 188.

De acordo com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), no Brasil, 12,6% dos homens, a cada 100 mil, em comparação com 5,4% das mulheres, a cada 100 mil, morrem devido ao suicídio. A única maneira de ajudar uma pessoa que está com pensamentos suicidas é o apoio de pessoas próximas e profissionais. Se precisar, peça ajuda; esse é o melhor caminho. Nem sempre conseguimos superar nossas fragilidades sozinhos. Além dos familiares e amigos, procure um profissional habilitado. O processo não é fácil, mas, com determinação e fé, a superação é uma questão de tempo.

Quem acompanha meu trabalho sabe que já passei por inúmeros desafios com minha saúde, momentos delicados. A única coisa que eu pensava era como superar algo que não dependia apenas de mim. Todas as doenças que enfrentei e a minha superação diária vão além da minha força de vontade. No meu caso, a fé em Deus, a minha família e a ajuda profissional foram primordiais, pois há momentos em que o corpo e a mente cansam. É nesse momento que precisamos ser humildes o suficiente para dizer: “Sim, eu preciso de ajuda”.

A vida é maravilhosa; a vida é um presente diário. “Se precisar, peça ajuda.”

Virginia Mendes é economista, mãe de três filhos, primeira-dama de MT e voluntária nas ações de Governo na área social por meio da Unidade de Ações Sociais e Atenção à Família (UNAF).

Fonte: Governo MT – MT

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