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Agronegócio

Apesar das intempéries climáticas, plantio da soja no Brasil atingiu 30% da área prevista

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O plantio da soja no Brasil atingiu 30% da área prevista até 20 de outubro, mantendo-se em linha com a média histórica, apesar das adversidades climáticas, de acordo com análises da Central Internacional de Análises Econômicas e de Estudos de Mercado Agropecuário (CEEMA).

Em diferentes estados, o progresso do plantio variou: no Paraná, atingiu 51%, em Goiás 23,1%, em Mato Grosso do Sul 21,5%, em São Paulo 22,7%, em Minas Gerais 8,5%, e em Rondônia 40,2%.

Entretanto, no Mato Grosso, apenas 60% da área planejada foi semeada até o momento, em comparação com 67% no mesmo período do ano anterior, devido à falta de chuvas, com algumas áreas enfrentando até 30 dias de seca. Espera-se que isso não leve ao replantio de muitas áreas afetadas.

Além disso, no Mato Grosso, embora haja expectativas de aumento de 0,82% na área plantada, atingindo 12,2 milhões de hectares nesta nova safra, a produção final pode ser menor, com projeções de alcançar 43,8 milhões de toneladas.

Por outro lado, no Paraná, dados atualizados do Departamento de Economia Rural (Deral) mostram que o plantio de soja já chegou a 58% da área prevista até 24 de outubro, superando o ritmo do ano anterior. O estado tem a expectativa de colher 21,9 milhões de toneladas, o que poderia resultar em uma das maiores safras locais.

Fonte: Pensar Agro

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Agronegócio

Fiagros alcançam R$ 41,7 bilhões e ganham força no mercado de capitais agroindustrial

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Os fundos de investimento nas cadeias produtivas agroindustriais (Fiagros) seguem em ritmo acelerado de crescimento, consolidando-se como uma alternativa promissora para o agronegócio dentro do mercado de capitais. Dados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mostram que, desde a criação dos Fiagros em 2021, o patrimônio desses fundos multiplicou-se quatro vezes, alcançando R$ 41,7 bilhões até agosto de 2024. Apenas neste ano, o setor registrou um aumento de 5,3%, comparado aos R$ 38 bilhões registrados em dezembro de 2023.

Os Fiagros vêm atraindo atenção por permitirem que investidores se exponham ao setor agroindustrial brasileiro, diversificando suas carteiras com potencial de retorno financeiro. Entre agosto de 2023 e agosto de 2024, o número de Fiagros aumentou 58%, chegando a 116 fundos ativos no mercado. Esse avanço reflete a popularidade crescente desses fundos, que são beneficiados por incentivos fiscais e regulamentações favoráveis, fatores que também contribuíram para o fortalecimento do setor desde sua criação.

Além dos Fiagros, outros instrumentos financeiros ligados ao agronegócio também mostram desempenho positivo. As Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs) cresceram 6,1%, totalizando R$ 487 bilhões, enquanto as Cédulas de Produto Rural (CPRs) aumentaram expressivos 33,5%, somando R$ 398 bilhões. Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs) e Certificados de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCAs) também registraram crescimento de 14,9% e 25,8%, respectivamente.

Apesar do cenário promissor, o mercado de Fiagros enfrenta desafios, como a alta taxa de juros e os impactos de eventos climáticos, que afetam o fluxo de caixa dos produtores e elevam o risco de crédito. Outro fator observado é a queda nos dividendos, que hoje se aproximam dos valores de fundos imobiliários tradicionais, com uma diferença de apenas 0,8%, comparada aos 2,2% em 2023.

Fonte: Pensar Agro

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queiroz

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