Comunicado divulgado pelo Comitê de Proteção dos Jornalistas (CPJ) revela que ao menos 29 jornalistas foram mortos nas primeiras duas semanas do conflito entre Israel e o grupo Hamas. No documento, outros nove foram apontados como desaparecidos e oito estão feridos.
Entre os 29 jornalistas mortos, 24 eram palestinos. Outros quatro jornalistas israelenses morreram durante os ataques do Hamas e um jornalista libanês morreu em um bombardeio que, segundo o governo do Líbano, foi liderado por Israel.
Muitos dos jornalistas mortos estavam trabalhando como fotojornalistas ou cinegrafistas, documentando o conflito. O jornalista libanês era cinegrafista da Reuters e morreu durante um ataque no sul do Líbano que também feriu jornalistas da AFP e Al Jazeera.
No comunicado, Sherif Mansour, coordenador do programa da CPJ para o Oriente Médio e África do Norte, diz que “os jornalistas são civis que realizam um trabalho importante em tempos de crise e não devem ser alvo de partes em conflito”.
“Os jornalistas de toda a região estão a fazer grandes sacrifícios para cobrir este conflito doloroso. Os que estão em Gaza, em particular, pagaram, e continuam a pagar, um preço sem precedentes e enfrentam ameaças exponenciais”, concluiu Mansour.
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, confirmou nesta quinta-feira (12) que receberá seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Kazan, no próximo mês de outubro, por ocasião da cúpula dos Brics.
O anúncio foi feito pelo mandatário russo durante encontro com o ministro das Relações Exteriores de Pequin, Wang Yi, em São Petersburgo, segundo a agência Interfax.
De acordo com Putin, as relações entre a China e a Rússia continuam a desenvolver-se “com muito sucesso em todas as direções”, incluindo a “coordenação no cenário internacional”.
Em imagens divulgadas pela mídia russa, Wang destacou que “o presidente Xi está muito feliz em aceitar o convite”.
“Nessa ocasião os dois chefes de Estado terão novas discussões estratégicas”, acrescentou o chanceler, destacando que ambos os líderes “estabeleceram uma confiança mútua sólida e uma amizade profunda”.
O ministro chinês chegou a São Petersburgo para participar da cúpula de altos funcionários e conselheiros de segurança nacional do bloco Brics. Sua visita também foi vista como uma oportunidade para lançar as bases do encontro presencial entre os líderes dos dois países.
A reunião dos Brics está marcada para acontecer entre 22 e 24 de outubro, na cidade russa de Kazan, e será o terceiro encontro presencial de 2024 entre Xi e Putin, poucas semanas antes das eleições presidenciais dos Estados Unidos, em novembro.
Formado inicialmente por Brasil, China, Índia e Rússia em 2009, o bloco foi ampliado com a adesão da África do Sul em 2010 e este ano incluiu vários outros países emergentes, como Egito e Irã. No início de setembro, a Turquia também apresentou um pedido de adesão ao bloco.