Os antibióticos são uma classe de medicamentos que ajudam a combater as infecções causadas por bactérias. Eles são frequentemente utilizados antes, durante e após cirurgias, incluindo a extraçãodental , para prevenir infecções e promover uma recuperação segura e eficaz.
Durante a extração dental, é comum que pequenas quantidades de bactérias sejam introduzidas na corrente sanguínea, o que pode levar a infecções, pois a área da extração é um local propício para o desenvolvimento delas.
Para prevenir essas infecções, os antibióticos são prescritos antes do procedimento para ajudar a reduzir a carga bacteriana na boca do paciente e prevenir o crescimento de bactérias após a cirurgia.
Os antibióticos podem ajudar a reduzir o inchaço e a dor associados à extração dental, o que pode ajudar o paciente a se sentir mais confortável durante o processo de recuperação.
No entanto, é importante ressaltar que o uso de antibióticos deve ser cuidadosamente monitorado e prescrito pelo cirurgião dentista responsável pelo caso.
O uso excessivo e inadequado de antibióticos pode levar ao desenvolvimento de resistência bacteriana, o que pode tornar as infecções mais difíceis de se tratar.
Além disso, os antibióticos podem ter efeitos colaterais e interagir com outros medicamentos que o paciente esteja tomando. Por isso, é importante seguir as instruções de prescrição do seu dentista ou médico e informá-lo sobre qualquer medicamento que você esteja tomando.
Os antibióticos são uma ferramenta importante na prevenção de infecções e promoção da recuperação após a cirurgia de extração dental. No entanto, é fundamental que o seu uso seja cuidadosamente monitorado e prescrito pelo profissional de saúde responsável pelo seu caso
Se uma pessoa for alérgica a antibióticos, é importante tomar medidas para evitar a exposição a esses medicamentos, o que pode levar a uma reação alérgica. E informar a todos os seus médicos e dentistas sobre sua alergia a antibióticos.
O dentista irá avaliar o paciente e a indicação individual o do uso ou não de antibióticos.
A febre amarela é causada pelo vírus transmitido pela picada de um mosquito silvestre. Foto: Arquivo
Por g1 Campinas e Região
O estado de São Paulo confirmou a primeira morte por febre amarela em 2024. A vítima era um homem de 50 anos que morava no bairro Jaboticabal, em Águas de Lindóia (SP), e se deslocava pela região de Monte Sião (MG).
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, o paciente manifestou os primeiros sintomas no dia 23 de março e morreu seis dias depois no Hospital das Clínicas da Unicamp, em Campinas (SP), onde permaneceu internado.
A hipótese de dengue ou outras arboviroses urbanas foi descartada, assim como as possibilidades de febre maculosa e hantavirose. A suspeita de febre amarela foi confirmada pelo Instituto Adolfo Lutz no dia 13 de abril.
Ainda segundo a Prefeitura, o paciente trabalhava no Sul de Minas e trabalhava na cidade mineira, por isso, a suspeita é de que o caso tenha sido importado. A pasta destacou que a cidade não tem nenhum outro caso identificado até então.
Com a confirmação, a Secretaria de Estado da Saúde informou que vai intensificar as ações de vigilância em saúde e vacinação na região de Águas de Lindóia, “reforçando a importância da vacinação e conscientização sobre a imunização de rotina, não apenas em momento epidêmico ou pandêmico para evitar casos mais graves”.
A vacina contra Febre Amarela faz parte do calendário de imunização e está disponível em todos os postos de saúde do estado. Até o último dia 22 de abril, em todo o território estadual, a cobertura vacinal contra Febre Amarela é de 68,47%.
Para Regiane de Paula, coordenadora da Vigilância em Saúde, a vacina é imprescindível para quem irá viajar para o interior e outros estados. “A vacina da Febre Amarela tem um período de 10 dias para criar anticorpos, desta forma, quem for viajar para zona de mata, ir para acampamentos, trilhas, cachoeiras, é de suma importância a imunização o quanto antes”.
O que é a febre amarela
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um vírus transmitido por mosquitos infectados. Ela possui dois ciclos de transmissão: silvestre (quando há transmissão em área rural ou de floresta) e urbano.
Em área rural ou de floresta, os macacos são os principais hospedeiros e a transmissão ocorre pela picada dos mosquitos transmissores infectados Haemagogus e Sabethes. Nas cidades, a doença pode ser transmitida principalmente por mosquitos da espécie Aedes aegypti.
Os sintomas iniciais da febre amarela são:
febre
calafrios
dor de cabeça intensa
dores nas costas
dores no corpo em geral
náuseas e vômitos
fadiga e fraqueza
Em casos graves, a pessoa infectada por febre amarela pode desenvolver sintomas como:
febre alta
icterícia
hemorragia
eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos
De acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 20% a 50% das pessoas que desenvolvem febre amarela grave podem morrer. Assim que surgirem os primeiros sinais e sintomas, é fundamental buscar ajuda médica imediata.
Tratamento
O tratamento da febre amarela é apenas sintomático, com cuidadosa assistência ao paciente que, sob hospitalização deve permanecer em repouso. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), para reduzir as complicações e o risco de óbito.
Vacinação
A vacina é a principal ferramenta de prevenção da febre amarela. O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece o imunizante para toda população. Desde abril de 2017, o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Ela é administrada via subcutânea, está disponível durante todo o ano nas unidades de saúde e deve ser administrada pelo menos 10 dias antes do deslocamento para áreas de risco, principalmente, para os indivíduos que são vacinados pela primeira vez. A vacinação para febre amarela é ofertada na rotina em todos municípios do país.
No entanto, o imunizante é contraindicado para os seguintes grupos:
Crianças menores de 9 meses de idade;
Mulheres amamentando crianças menores de 6 meses de idade;
Pessoas com alergia grave ao ovo;
Pessoas que vivem com HIV e que tem contagem de células CD4 menor que 350;
Pessoas em de tratamento com quimioterapia/radioterapia;
Pessoas portadoras de doenças autoimunes;
Pessoas submetidas a tratamento com imunossupressores (que diminuem a defesa do corpo).