A terceira edição da festa de arrecadação de fundos do Instituto Inhotim , a Anoitecer Inhotim, organizada em parceria com a Gucci , teve início com a ativação da obra Balé Literal , de Laura Lima, no Jardim Sombra e Água Fresca.
O Balé Literal , formado por um conjunto de peças e pessoas em vai-e-vem, é composto por obras, maquinaria, equipes, arquitetura, paisagem e luz, no lugar de bailarinos. A apresentação conta com uma sinfonia de Ana Frango Elétrico.
Um coquetel da chef local Agnes Farkasvölgyi, um jantar em frente à obra Elevazione (2000-2001), do artista italiano Giuseppe Penone, e uma festa no teto da Galeria Comococa de Helio Oiticica, com show da banda brasileira Titãs e DJs Nepal e Ademar Britto, também tiveram espaço na grande festa.
Para o evento, a Gucci vestiu a atriz Taís Araújo, o ator Lázaro Ramos, a modelo Fernanda Motta, a artista Adriana Varejão, a atriz Mariana Ximenes, além de Nathalia Zamith e Pedro Pimenta da Veiga. Confira os registros das personalidades que passaram por lá.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.