Na última segunda-feira (22), Otaviano Costa pegou seus seguidores de surpresa ao revelar nas redes sociais que passou por uma cirurgia cardíaca devido a um aneurisma da aorta. O apresentador descobriu a condição há cerca de um mês, após sentir dores abdominais e realizar um exame de rotina.
Em um vídeo compartilhado em suas redes sociais, Otaviano detalhou o diagnóstico, explicando que a doença foi identificada durante uma consulta com um cardiologista. “Um simples eletrocardiograma detectou o avanço de algo que estava colocando minha vida em risco”, contou o apresentador, destacando a importância de realizar exames regulares.
Para esclarecer mais sobre o aneurisma da aorta, o médico Rafael Noronha, cirurgião vascular do Hospital Oswaldo Cruz, explicou que um aneurisma da aorta é uma dilatação anormal de um segmento da principal artéria do corpo, que pode ser extremamente perigosa se não tratada a tempo. “A aorta é um vaso vital que transporta sangue do coração para o restante do corpo. Um aneurisma é uma dilatação anormal dessa artéria, geralmente mais de 1,5 vezes o diâmetro normal”, explicou Noronha.
Otaviano Costa mencionou dores abdominais como um dos sintomas que o levaram a procurar um médico.O especialista Rafael Noronha destacou que, embora alguns aneurismas possam causar desconforto, muitos não apresentam sintomas, o que reforça a importância dos exames preventivos.
“A maioria dos aneurismas não apresenta sintomas claros e são frequentemente descobertos através de exames realizados por outras razões. Normalmente, os aneurismas são assintomáticos e são detectados por exames de imagem. Quando causam sintomas, podem incluir dor no tórax, abdômen ou costas, sensação de pulsatilidade ou compressão de estruturas adjacentes”, acrescentou.
O diagnóstico precoce é fundamental para o tratamento eficaz de um aneurisma da aorta. “A ruptura de um aneurisma de aorta torácica ou abdominal é uma emergência médica com alta mortalidade devido ao sangramento”, alertou o especialista.
Tratamento e prevenção
Em relação ao tratamento, o cirurgião explicou que nem todos os aneurismas requerem cirurgia imediata. “Aneurismas menores podem ser monitorados com exames de imagem regulares. Quando a cirurgia é indicada, há duas abordagens principais: a cirurgia aberta e a endovascular”, explica. No caso de Otaviano Costa, foi realizada uma cirurgia aberta. A escolha do tipo de cirurgia depende de vários fatores, incluindo a localização e o tamanho do aneurisma, bem como as características individuais do paciente.
O cirurgião Rafael Noronha também destacou os principais fatores de risco para o desenvolvimento de aneurismas da aorta, como idade avançada, tabagismo, aterosclerose, hipertensão, histórico familiar, alterações genéticas e vasculites.
“É essencial fazer um acompanhamento regular com um cardiologista ou cirurgião vascular para prevenir e diagnosticar precocemente doenças vasculares. Para os aneurismas da aorta abdominal, recomenda-se a investigação com ultrassonografia para homens ou mulheres a partir de 65 anos com histórico de tabagismo ou familiar de aneurisma”, concluiu.
Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.
A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.
“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.
A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.
“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.
A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.