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André Mendonça, do STF, diz que amor do povo judeu pelo Brasil preservou relações diplomáticas

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André Mendonça, do STF, diz que amor do povo judeu pelo Brasil preservou relações diplomáticas
ESTADÃO CONTEÚDO

André Mendonça, do STF, diz que amor do povo judeu pelo Brasil preservou relações diplomáticas

O ministro André Mendonça , do Supremo Tribunal Federal ( STF ), afirmou na noite da quinta-feira (30) que ouviu de autoridades de Israel o motivo para o país não romper relações com o Brasil. Segundo ele, “o amor do povo judeu pelo Brasil e, em especial, pelo povo evangélico” foi crucial para evitar a decisão diante das críticas feitas pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, aos ataques feitos na Faixa de Gaza desde os atentados do ano passado feitos pelos terroristas do Hamas. Mendonça não citou o nome do presidente durante sua fala na Marcha para Jesus.

“Eu ouvi de autoridades de Israel que as relações diplomáticas só não foram encerradas por conta do amor do povo judeu pelo povo brasileiro. Hoje, as relações permanecem por conta do povo de Deus do Brasil e, de modo especial, pelo povo evangélico. Em segundo lugar, quero dizer a você que o nosso Brasil depende da oração do povo evangélico” , afirmou durante o evento.

Mendonça afirmou também que “os terroristas perderam seus corações, porque foram capazes das piores crueldades. Não mataram apenas crianças, mulheres e deficientes físicos, mas comemoraram essas mortes. E o povo de Israel quer a devolução daqueles que foram sequestrados. Tenho certeza e serei o primeiro a defender que, com a devolução dos reféns, a guerra termine imediatamente” .

A fala ocorreu depois de o presidente da República decidir não enviar um substituto para assumir o posto de embaixador do Brasil em Israel, após remover em definitivo do cargo o embaixador Frederico Meyer. A partir de agora a embaixada em Tel-Aviv passará a ser chefiada, por tempo indeterminado, pelo encarregado de negócios Fábio Farias.

A crise entre Brasil e Israel ocorreu em fevereiro deste ano, quando Lula comparou o conflito atual com o que o ditador austríaco Adolf Hitler fez na Segunda Guerra Mundial, ao matar milhares de judeus, o Holocausto. Em resposta à fala de Lula, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse na época que “comparar Israel ao Holocausto nazista e Hitler é cruzar uma linha vermelha” .

“As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e sérias. São sobre banalizar o Holocausto e tentar ferir o povo judeu e o direito Israelense de se defender.”

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Fonte: Nacional

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BRASIL

Pedro Paulo quer políticas para advogados com deficiência

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Uma das propostas da Chapa 2 – “Nova OAB” para fortalecer a inclusão dentro da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso (OAB-MT) é a criação de uma Comissão de Inclusão e Acessibilidade. De acordo com o candidato à presidência Pedro Paulo, o projeto visa garantir que advogados e advogadas que enfrentam dificuldades por conta de alguma deficiência encontrem portas abertas e todo suporte necessário dentro da entidade.

A ideia da implantação da comissão surgiu após sugestão da advogada Franciele Rahmeier, diagnosticada com transtorno do espectro autista. A jurista, que é candidata à secretária-geral da subseção de Primavera do Leste, declarou seu apoio a Pedro Paulo. Para ele, a Seccional mato-grossense precisa estar sempre aberta a ouvir, debater e criar medidas que garantam equidade também dentro da advocacia.

“Inclusão é conscientização. É ouvir, colocar-se no lugar do outro e permitir que cada um possa contribuir da melhor forma, com as suas experiências. Essa proposta vai auxiliar outros advogados e advogadas, que enfrentam as mesmas dificuldades da Drª Franciele, e assegurar a participação nas discussões sobre o tema em diversas esferas da política. Agradeço a ela por nos abrir os olhos para essa questão”, argumenta Pedro Paulo.

A advogada recebeu o diagnóstico há pouco mais de um ano, mas relata que desde antes tem enfrentado muitas dificuldades. Segundo ela, a principal é o julgamento preconceituoso que, muitas vezes, classifica essas pessoas como incapazes. Ainda conforme Franciele, dentro da própria OAB há esses obstáculos, principalmente quando se procura amparo para o desenvolvimento tranquilo da profissão.

“A gente precisa incluir para igualar essas classes. Tem muita gente que pergunta ‘cadê a OAB?’. A OAB, infelizmente, parece que tem medo de dar a cara a tapa em relação aos direitos que são nossos. O Pedro Paulo deu atenção a essa proposta não com teor político, mas com teor de acolhimento, no sentido de propor a mudança dessa realidade que temos hoje. Estávamos esquecidos e agora estamos sendo ouvidos”, afirma Franciele Rahmeier.

A chapa liderada por Pedro Paulo tem como vice-presidente a Drª Luciana Castrequini, como secretário-geral o Drº Daniel Paulo Maia Teixeira, a secretária-adjunta Drª Adriana Cardoso Sales de Oliveira e como tesoureiro o Drº Rodolpho Augusto Souza Vasconcellos Dias. O grupo, formado ainda por conselheiros titulares e suplentes, reúne membros da Capital e também de subseções do interior.

 

Fonte: ELEIÇÕES OAB MT

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