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Amor em Portugal: o encantador casamento de Vitória Cruz e Paulo Henrique

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Amor em Portugal: o encantador casamento de Vitória Cruz e Paulo Henrique
Pedro Reis

Amor em Portugal: o encantador casamento de Vitória Cruz e Paulo Henrique

Portugal foi o cenário de um evento que combinou elegância, romance e um toque de história. A médica Vitória Cruz e o empresário Paulo Henrique oficializaram sua união em uma série de encontros que encantaram os convidados.

Na véspera do casamento, as comemorações começaram com um requintado chá da tarde na varanda do Palácio de Seteais , onde eles e os familiares se hospedaram. Os convidados, que em sua maioria viajaram de Brasília, foram recebidos com um brinde de boas-vindas.

A noiva, vestindo um elegante modelo Valentino, agradeceu emocionada a presença de todos. “Visitamos o Palácio de Seteais há três anos, ainda não estávamos noivos. Quando eu vi o lugar me apaixonei e falei com o PH que iríamos nos casar ali! Desde então, sonhamos várias vezes com esse dia” , revelou. O chá foi marcado por momentos de oração e discursos que estabeleceram o tom íntimo e afetuoso das celebrações.

O Palácio de Seteais foi construído no final do século XVIII pelo Cônsul holandês Daniel Gildemeester, que enriqueceu com o monopólio da exportação de diamantes concedido pelo Marquês de Pombal. Após a morte de Gildemeester em 1793, a propriedade foi adquirida pelo 5º Marquês de Marialva, que reformou extensivamente o palácio. A família Marialva deteve a propriedade até o início do século XIX, quando passou por diversas heranças até ser adquirida pelo Conde de Sucena em 1918. Em 1946, o Estado Português comprou o palácio e o converteu em um hotel de luxo, que funciona até hoje.

No grande dia, a história e a beleza se encontraram na Igreja de São Martinho, uma construção de mais de 800 anos que sobreviveu a um terremoto e foi reconstruída, mantendo seu charme histórico.

Vitória, deslumbrante em um vestido de Wanda Borges, caminhou até o altar com um bouquet de flores muguet, acompanhada por seu pai. Paulo Henrique, em um impecável terno sob medida de Valdir Camargo, aguardava ansioso. A cerimônia religiosa, em meio às paredes repletas de história, foi um momento de grande emoção e significado.

Após a cerimônia, realizada às 16h30, os convidados foram recebidos nos jardins frontais do palácio, fechado exclusivamente para o evento. O casal surgiu descendo pelo portal neoclássico, sendo calorosamente aplaudido. No jardim, os convidados permaneceram até o cair do sol, por volta de 20h, apreciando a atmosfera mágica do local.

Posteriormente, todos se dirigiram para os salões de jantar do palácio, onde um coquetel sofisticado deu início à recepção. A decoração, repleta de flores da estação, acompanhava o clima do espaço, ambientado com mobiliário original da época. Castiçais de prata, lustres de cristal, tapetes clássicos Aubusson, e paredes ricamente pintadas com motivos florais compunham o cenário.

O jantar à francesa no salão do hotel foi uma experiência gastronômica inesquecível. O menu impecável incluía uma entrada de salada de lagosta com emulsão de lima, robalo braseado com camarão como prato principal de peixe, e lombo de novilho com batata au gratin como prato principal de carne. Para a sobremesa, uma delícia de três chocolates servida com gelado de nata e coulis de caramelo. As bebidas servidas, como o champanhe Veuve Clicquot Ponsardin Brut 2020 e o Pêra-Manca Branco 2019, foram um grande sucesso entre os convidados.

Os noivos mantiveram a tradição europeia do casamento e sentaram-se numa mesa frontal aos convidados, acompanhados por quatro casais de padrinhos, os amigos mais íntimos de Vitória e Paulo Henrique. Em um momento de entrega, os pais dos noivos, Paulo Araújo e Agenor Neto, pediram a palavra para o discurso final. Entre lágrimas, memórias, homenagens e perspectivas de futuro, a bênção dos patriarcas à nova família que se formava emocionou a todos.

A festa, animada pelo DJ Lipe Napoli, prolongou a alegria até altas horas. A pista de dança foi o ponto alto da noite, com todos os convidados se divertindo e comemorando o amor do casal.

No dia seguinte, a celebração continuou no restaurante JNcQUOI, no Salão Frou Frou. A after party foi uma descontraída confraternização onde todos relembraram os momentos especiais do casamento. Vitória, agora em um vestido deslumbrante da Des Phemmes, e Paulo Henrique, com um terno sob medida de Ricardo Almeida, estavam radiantes.

A comida típica asiática foi muito elogiada, especialmente os drinks autorais do restaurante, como o espresso martini, moscow mule, negroni, e o martini de laranja, que se tornou o favorito entre os convidados. A noite foi ainda mais especial com duas atrações de destaque: a drag queen Miss Frou Frou, que animou e interagiu com os convidados durante o jantar, e um talentoso mágico que deixou a todos maravilhados com suas performances. A música ficou por conta da DJ residente do JNcQUOI, que manteve a animação em alta durante toda a festa.

Vitória resumiu o sentimento do casal em uma emocionante declaração ao GPS: “Esses dias foram realmente maravilhosos, mágicos, proporcionando-nos uma sensação de amor imenso por todas as pessoas que mais amamos na vida. Nos sentimos muito amados e prestigiados por todos os convidados terem vindo até Portugal para celebrar o nosso amor. Foi realmente uma sensação única e estamos muito felizes, pois é um sonho realizado.”

A união de Vitória Cruz e Paulo Henrique foi mais do que um casamento; foi a concretização de um sonho, cuidadosamente planejado e vivido intensamente por todos os presentes. Que esse amor, celebrado com tanto carinho e elegância, continue a florescer com a mesma intensidade.

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Fonte: Nacional

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PF cumpre mandado em Cuiabá sobre venda de sentença no Judiciário

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Por Fabio Serapião

Da folhapress Brasilia

A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quinta (24), mandados de busca e apreensão em uma investigação sobre venda de sentenças que envolve cinco desembargadores do Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul.

Cinco desembargadores foram afastados dos cargos. Além das buscas, também há medidas como proibição de acesso às dependências de órgão público, vedação de comunicação entre investigados e uso de tornozeleira eletrônica.

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido, na manhã desta quinta-feira (24), em um condomínio de luxo em Cuiabá,

O alvo seria um lobista e as investigações apontam para a ligação com morte do advogado Roberto Zampieri.

A ação foi batizada de Ultima Ratio e investiga os crimes de corrupção em vendas de decisões judiciais, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário.

Os mandados de busca foram expedidos pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) e são cumpridos por cerca de 200 policiais federais em Campo Grande (MS), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá.

A investigação sobre a comercialização de sentença teve apoio da Receita e é um desdobramento da operação Mineração de Ouro, deflagrada pela PF em 2021.

Na primeira fase, a investigação tinha como foco a suposta participação de integrantes do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul em uma organização criminosa.

O nome da operação teve como origem a descoberta de que a aquisição de direitos de exploração de mineração em determinadas áreas eram utilizadas para lavagem de dinheiro proveniente do esquema.

Esse não é o único caso relacionado a venda de sentença judicial em investigação no âmbito do STJ.

Um ministro do próprio tribunal está na mira da PF sob suspeita de venda de sentença.

CASO ZAMPIERI – As investigações que chegaram às suspeitas sobre o STJ se iniciaram após o homicídio de um advogado em dezembro do ano passado, em Mato Grosso.

O caso levou ao afastamento de dois desembargadores do Tribunal de Justiça do Estado pelo CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

O advogado Roberto Zampieri foi assassinado com dez tiros em dezembro passado.

Na ocasião, ele estava dentro do carro, em frente ao seu escritório em Cuiabá.

Em seu celular, havia mensagens que levantaram suspeitas de vendas de decisões por gabinetes de quatro ministros do STJ.

As investigações iniciais apontavam como uma das motivações processos de disputas de terras que tramitam no Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

Outro caso de venda de sentenças ainda em andamento é no Tribunal de Justiça da Bahia.

Lá, a operação Faroeste se transformou no maior caso de venda de decisões judiciais do Brasil.

Nos últimos meses, duas desembargadores baianas se tornaram rés (uma delas pela segunda vez) no âmbito da operação, juízes do sul do estado foram afastados sob suspeita de irregularidades em questão fundiária e um magistrado da região oeste disse sofrer ameaças por julgar casos relacionados a grilagem.

No início de julho passado, a Corregedoria Nacional de Justiça decidiu fazer uma investigação diante de nova suspeita de irregularidades no tribunal, com convocação de testemunhas e análise de equipamentos eletrônicos.

Ao mesmo tempo, o corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, determinou uma apuração profunda sobre o tribunal, em decorrência de “gravíssimos achados”.

Entre eles, estão problemas na vara de Salvador encarregada de analisar casos de lavagem de dinheiro e organização criminosa. Há relatos de atrasos dos juízes em audiências, ineficiência e servidores da vara com temor de represálias de magistrados.

Cuiabá é uma das cidades alvo da Operação Ultima Ratio, que investiga supostos crimes de vendas de sentença, lavagem de dinheiro, organização criminosa, extorsão e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul. A ação foi deflagrada nesta quinta-feira (24), no estado vizinho.

Segundo a PF, são cumpridos 44 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça em Campo Grande (MS), Brasília (DF), São Paulo (SP) e Cuiabá.

A ação teve o apoio da Receita Federal e é um desdobramento da Operação Mineração de Ouro, deflagrada em 2021, na qual foram apreendidos materiais com indícios da prática dos referidos crimes.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou o afastamento do exercício das funções públicas de servidores, a proibição de acesso às dependências de órgão público, a vedação de comunicação com pessoas investigadas e a colocação de equipamento de monitoramento eletrônico.

 

 

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