Em um comunicado conjunto divulgado nesta terça-feira (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o presidente da França, Emmanuel Macron, revelaram um programa que prevê investimentos de 1 bilhão de euros na bioeconomia da Amazônia brasileira e da Guiana Francesa.
O investimento está planejado para o período entre 2024 e 2028 e contará com a participação dos bancos públicos do Brasil e da Agência Francesa de Desenvolvimento, além de investimentos de empresas privadas.
Ao longo dos próximos quatro anos, os governos do Brasil e da França se comprometeram a discutir os desafios enfrentados pela bioeconomia, estabelecer um novo acordo científico para impulsionar projetos de pesquisa em setores sustentáveis, incluindo a Guiana Francesa, criar um hub de pesquisa e investimento, compartilhar tecnologias-chave para a bioeconomia e garantir a participação dos povos indígenas na tomada de decisões relacionadas aos investimentos, entre outras iniciativas.
O programa visa direcionar os investimentos para ações de conservação e manejo sustentável das florestas, desenvolvimento de tecnologias baseadas em recursos biológicos, implementação de cursos de capacitação, criação de empregos e muito mais.
Além disso, Lula e Macron se comprometeram a continuar trabalhando na busca por um mercado de carbono eficiente e regulado pelas Nações Unidas.
Neste mês de setembro , o Dia Mundial do Daltonismo tem o objetivo de esclarecer alguns pontos envolvendo o distúrbio da visão, como os sinais para identificá-lo ainda na infância. De acordo com a oftalmologista Mayra Melo, o diagnóstico é crucial para garantir o suporte adequado no desenvolvimento escolar e social.
O daltonismo é conhecido como discromatopsia, sendo portanto, alteração na percepção das cores que afeta cerca de 8% dos homens e 0,5% das mulheres no mundo.
“Os pais devem observar sinais como dificuldade em distinguir cores básicas, como vermelho e verde, ou quando a criança troca frequentemente as cores ao desenhar ou colorir”, orienta Mayra.
É comum também que os pais notem uma certa preferência por roupas de cores neutras ou frequência da dificuldade em atividades que envolvam a diferenciação de cores, como jogos e brincadeiras.
“Em muitos casos, a criança pode sentir frustração ou desinteresse em atividades escolares que envolvem cores, o que pode ser erroneamente interpretado como falta de atenção ou interesse”, alerta a especialista.
O diagnóstico é feito por um oftalmologista, utilizando testes específicos como o de Ishihara, que avalia a percepção das cores. Apesar de não haver cura para a condição, o diagnóstico precoce permite que a criança seja orientada e adaptada para lidar melhor.
“O uso de ferramentas adequadas, como material escolar com contrastes fortes e a utilização de óculos ou lentes com filtros especiais, pode fazer toda a diferença no desenvolvimento acadêmico e na autoestima da criança”, afirma.